Gaeco cumpre mandados em Brusque

Operação que investiga crimes ligados a pessoas da área de trânsito tem um preso e empresa investigada na cidade

Gaeco cumpre mandados em Brusque

Operação que investiga crimes ligados a pessoas da área de trânsito tem um preso e empresa investigada na cidade

Foram deflagradas na terça-feira, 13, as operações Parada Obrigatória I e II, que investigam suspeitos em crimes como falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa e quadrilha, dentre outros. A operação recebeu este nome porque as pessoas e empresas investigadas trabalhavam na área de trânsito. Em Brusque, uma pessoa foi presa e uma empresa está sendo investigada por envolvimento em atividades ilícitas.

A assessoria de comunicação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) informa que, em Brusque, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do suspeito e na empresa investigada, porém, não divulga quais objetos foram apreendidos, nem o nome da empresa ou da pessoa envolvida, para não atrapalhar o andamento das investigações.

No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, entre elas, de José Alvercino Ferreira (PP), vereador de Itajaí, e o cumprimento de quatro mandados de condução coercitiva, nove mandados de sequestro de veículos, imóveis e dinheiro, um mandado de afastamento de agente público de suas funções, além de 17 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, em residências, órgãos públicos e empresas nas cidades de Itajaí, Florianópolis, Penha, Brusque e Lages. Durante todo o procedimento foram investigadas mais de 12 pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de sete empresas, todos envolvidos em tese nos crimes apurados.
Investigações

As operações foram divididas em duas partes – uma iniciou em 2013 e outra no fim de 2014 -, por isso, Parada Obrigatória I e II.
Alguns dos envolvidos começaram a ser investigados em 2013 pela 8ª Promotoria de Justiça de Itajaí, que contou desde o início com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Itajaí, força-tarefa formada pelo MP-SC, além das polícias Civil e Militar, Secretaria de Estado da Fazenda e da Polícia Rodoviária Federal.

A segunda parte da investigação foi desenvolvida diretamente pelo Gaeco de Itajaí no fim de 2014 e decorreu graças a informações levantadas em 2013. A operação foi focada na apuração de crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, advocacia administrativa e formação de quadrilha. Só neste procedimento foram investigadas mais de 11 pessoas, entre agentes públicos e empresários, além de quatro empresas, todos envolvidos nos crimes investigados.

As operações foram coordenadas pelo Gaeco de Itajaí e contou com o apoio de integrantes do Gaeco de Florianópolis, Joinville, Criciúma, Lages e Chapecó.

 

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