Gaiola Cross: conheça alguns dos mais de 100 pilotos que competiram na 28ª Fenajeep

Competição foi realizada ao longo de três dias em Brusque

Gaiola Cross: conheça alguns dos mais de 100 pilotos que competiram na 28ª Fenajeep

Competição foi realizada ao longo de três dias em Brusque

A Festa Nacional do Jeep (Fenajeep) atrai pilotos de diferentes categorias do off-road, e uma das mais disputadas é a Gaiola Cross. Na 28ª edição 110 pilotos se inscreveram para competir na categoria. Com grande procura e número de inscritos, a prova de classificação precisou ser realizada ao longo de três dias.

Conforme o diretor de provas indoor, Bruno César Lang, os pilotos poderiam correr na pista quantas vezes pudessem dentro do período estabelecido do dia. O objetivo era alcançar o menor tempo no percurso interno e externo da pista. Os menores tempos foram somados e os dez melhores se classificaram para a final no domingo, 19.

Amizade que vai além da pista

Beatriz Coan/O Município

Foi no ano de 2003 que o paulista Fábio Bannwart de Oliveira, 46 anos, decidiu praticar alguma atividade. Como ele mesmo conta, sua falta de habilidade em outros esportes foi uma das motivações para ser atraído pela gaiola cross. “Eu não sei jogar bola e não jogo baralho. Aí eu queria começar a fazer trilha de moto, mas como se machuca muito, eu comecei no kart cross. Do kart cross vim para a gaiola e estamos aí até hoje.

O morador da cidade de Bauru já participou de 12 edições da Fenajeep e foi campeão no ano de 2011. Durante toda essa trajetória, o mecânico Richard Marques Ferreira, 52 anos, o Careca, esteve ao seu lado, como preparador de motor, amigo e também concorrente.
A parceria surgiu no primeiro ano de Fábio no esporte, dois anos depois que Careca entrou para o gaiola cross. Desde então, a amizade dos dois cresceu e eles foram padrinhos de casamento um do outro.

“Se não fosse a gaiola, muito provavelmente, a gente não ia se conhecer. É justamente por conta disso, esse compartilhamento, essa união que a gente tem, que criou esse vínculo de amizade, de irmão. E assim acabamos sendo padrinho um do outro”, contou o Careca.

Os amigos disputavam categorias diferentes, mas com a junção das modalidades eles passaram a concorrer pelo mesmo pódio. Mesmo com essa mudança a parceria não mudou. “O que me move é a amizade, a amizade que a gente tem aqui. A corrida é só lá dentro, não é aqui fora. Aqui fora é amigo. Um ajudando o outro”, afirmou o Careca.

Paixão que passa de pai para filha

Beatriz Coan/O Município

Entre os mais de 100 pilotos inscritos no Gaiola Cross desta edição da Fenajeep, havia apenas duas mulheres. Uma delas é a Amanda Karolyna Rampi, 19 anos, que começou a praticar o esporte neste ano.

A moradora de São José acompanha o pai, que também é piloto off road, desde pequena e foi assim que se apaixonou pela adrenalina. “Eu acompanho meu pai desde pequena, cresci no meio disso e comecei a ter paixão por isso”, contou.

Apesar da vontade de participar de competições e correr com gaiola cross ter surgido há mais tempo, só depois da maior idade que ela pode começar o esporte. Um dos motivos era o medo da mãe. “Eu sempre quis começar a correr, mas minha mãe tem um pouco de medo, então só esse ano que pude começar. Ela não vem, mas também me apoia porque sabe que eu gosto”, explicou.

Ao longo deste ano ela já correu em outras três competições, mas participar da Fenajeep foi uma emoção diferente para Amanda. “Participar da Fenajeep está sendo uma experiência incrível! Estou adorando. É uma experiência fora do normal”, revelou.

“Cada capote é um capote”

Beatriz Coan/O Município

Quem acompanha de perto as competições do Gaiola Cross sabe que capotamentos são bem comuns de acontecer. A alta velocidade somada com as curvas acentuadas muitas vezes faz com que o veículo vire na pista, mas isso não desmotiva ou assusta o piloto Fabiano Domingues, 29 anos, de Juquitiba, SP, que até gosta do imprevisto. “Cada capote é um capote. É lógico que a gente fica com um receio, mas é gostoso”, revela.

Ele faz parte da equipe Gaiolocos, que é composta por três irmãos de uma família mais o Fabiano e seu irmão. Acostumados com os imprevistos que podem surgir nas competições, eles trazem diversas peças para garantir a continuidade na competição.

Logo no primeiro dia Fabiano sofreu um capotamento, onde o motor chegou a sair fora e destruiu o veículo. Mesmo com esse contratempo, a equipe se uniu, conseguiu remontar a gaiola cross e neste sábado, 18, o piloto conquistou o recorde da pista.

Programação

Domingo, 19
– 10h – Abertura do Salão Off-Road
– 10h – Início Desafio Fenajeep
– 11h30 – Encerramento do UTV
– 13h – Início do Jeep Cross
– 15h – Encerramento do Jeep Cross
– 15h – Encerramento do Desafio Fenajeep
– 15h30 – Finais do UTV, Gaiola Cross e Jeep Cross
– 17h – Arriamento da bandeira
– 17h30 – Premiação das categorias
– 18h – Encerramento da 28ª Fenajeep

Ingressos

Entradas
– Quinta-feira, 16: R$ 30
– Sexta-feira, 17: R$ 30
– Sábado, 18: R$ 40
– Domingo, 19: R$ 40
– Passaporte para todos os dias: R$ 70

Estacionamento
– Carro: R$ 30
– Moto: R$ 15

Estudantes e idosos pagam meia entrada (exceto Passaporte). Para crianças de até 10 anos a entrada é livre.


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