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Gaiola Cross: conheça as cinco mulheres que competiram na modalidade da 29ª Fenajeep

Integrantes de duas equipes, as participantes relatam experiência na pista

A cada ano, o número de mulheres que competem pelo menor tempo na modalidade Gaiola Cross aumenta na Fenajeep, em Brusque. Neste sábado, 10, dos 96 inscritos na modalidade, cinco eram mulheres.

Uma das duas pilotas da equipe Penélope, Mariana Silva Heberle, de 19 anos, conta que esta é a primeira participação dela na Festa Nacional do Jeep. Porém, a história na modalidade vem de família.

Junto do pai, Renê Jorge Heberle, e a irmã, Julia Silvia Heberle, Mariana já coleciona momentos marcantes no esporte. “Acompanho as corridas de Gaiola Cross desde quando estava na barriga da minha mãe. Estamos nesse meio desde pequenininha, mas neste ano tive a oportunidade de participar. É uma emoção muito grande, dá uma adrenalina e um nervoso antes de entrar na pista, mas quando a gente chega, descarrega tudo”, relata.

Luiz Antonello/O Município

Segundo ela, a ansiedade é para cumprir com as expectativas do público e do investimento feito. Estamos aproveitando cada oportunidade. Cada volta é feita como se fosse a última”, continua.

“Antigamente, nos campeonatos, a gente se separava em categorias batom e outras. Mas, infelizmente, a quantidade de mulheres ainda é pequena na participação. Estamos cada vez mais influenciando a mulherada a participar, porque o lugar da mulher é onde ela quiser. E a gente merece esse espaço e estar aqui também, para fazermos a nossa história”, defende.

Renê destaca que ver a participação das duas filhas no evento é um sonho realizado. “A Julia já corre há bastante tempo. Dos gaioleiros, eu sou o único a correr todas as edições da Fenajeep de gaiola. Elas acompanham desde criança e é muito legal ter elas correndo comigo. E corremos um contra o outro, é uma disputa familiar, mas saudável”, continua

Luiz Antonello/O Município

“É show de bola estarmos juntos, ver minha irmã continuando esse esporte que toda a família gosta. É um esporte que passa de geração em geração. Estou praticamente a minha vida toda aí, envolvida com as corridas”, completa Julia.

Com apenas 15 anos, Emilly Caroline Scheis, é uma das três pilotas da equipe Tomasi. Desde quinta-feira, 8, ela participa do evento. “As provas estão sendo muito boas, o nervosismo está muito grande, mas é o que eu amo fazer. Então, para mim, é maravilhoso. Fenajeep é Fenajeep”, conta.

O pai de Emilly, Laudinei Scheis, corre desde 2015. Então, a adolescente ressalta que o sonho dela desde pequena é correr. “Graças a Deus, ele conseguiu realizar isso e eu também. Não largo por nada”, complementa.

Luiz Antonello/O Município

Participação em crescimento

A integrante da equipe Tomasi, Ana Vitória Tomasi, 25, começou a correr há seis anos e este é o terceiro ano competindo na Fenajeep.

“É sensacional participar. Não tem como descrever. É surreal. A adrenalina que a gente sente na pista, a partir do momento que você entra na gaiola para alinhar, o coração vai a mil. Quando a gente entra na fila, acelera mais ainda, mas na hora que largou, tudo passa. Na saída da pista, você está tranquila”, relata.

Luiz Antonello/O Município

Estar acompanhada por Emilly e Amanda Karolyna Rampi, 20, também integrante da equipe, faz Ana se sentir mais tranquila. “Para mim é ótimo ter elas juntas comigo, quanto mais mulheres no esporte, melhor. Está crescendo bastante, antigamente eram muito poucos. Estamos hoje com cinco e a tendência é só aumentar”, ressalta.

Conforme Ana, Amanda também participou da Fenajeep em 2022. “A gente vem o ano todo se preparando, até porque participamos do catarinense. Então, todo mês a gente tem corrida. Aí agora, neste último mês, a preparação foi 100% para a Fenajeep”, finaliza.


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