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GALERIA – Otimismo, nervosismo e tensão: como os torcedores acompanharam a final no Augusto Bauer

Mais de 4 mil torcedores apoiaram o Bruscão e assistiram o vice-campeonato

GALERIA – Otimismo, nervosismo e tensão: como os torcedores acompanharam a final no Augusto Bauer

Mais de 4 mil torcedores apoiaram o Bruscão e assistiram o vice-campeonato

Os mais de 4 mil torcedores que compareceram ao Augusto Bauer na tarde deste sábado, 8, para acompanhar a final entre Brusque e Criciúma, não saíram com o resultado esperado, mas mais uma vez, fizeram uma grande festa para apoiar o time dentro e fora do estádio.

Em desvantagem, o Brusque precisava vencer por 1 a 0 para levar a partida para os pênaltis. Porém, antes do jogo começar, o que se viu foram torcedores de todas as idades animados e confiantes em mais um título estadual em casa.

Com muita música, gritos de apoio e animação, os torcedores receberam os jogadores e lotaram as arquibancadas. Uma grande festa em vermelho, amarelo, verde e preto se formou e o otimismo deu o tom deste sábado, véspera de Páscoa.

Durante o jogo, um misto de sentimentos pelo estádio. O nervosismo era nítido nas arquibancadas. Olhos atentos no campo. Não dava para perder nenhum lance. Com o passar do tempo, e com alguma pressão do Criciúma, a tensão foi aumentando, mas sem perder o otimismo.

Mãos entrelaçadas, unhas roídas, semblante sério a cada ataque do Criciúma. Alegria, empolgação, e confiança cada vez que o Bruscão se aproximava da área. Assim foi durante os pouco mais de 90 minutos. A esperança nunca deixou de existir.

Já se encaminhando para o fim da partida, aos 34 minutos do segundo tempo. O que os mais de 4 mil torcedores temiam, aconteceu. Gol do Criciúma. Por alguns instantes, a torcida se calou, tensa, mas logo, os gritos de apoio ao Quadricolor do Vale voltaram a ecoar nas arquibancadas.

O título estava mais cada vez mais longe, mas a trajetória do time até a final não poderia ficar esquecida. A torcida cantou até o final. Com o jogo já encerrado e o Criciúma campeão, palmas e o grito de “Bruscão êô” ecoou pela arquibancada para saudar o vice-campeonato. O resultado não foi o que todos esperavam, mas só de chegar a mais uma final de campeonato, já valeu a festa e a torcida.

Apaixonados pelo Brusque

Morador de Guabiruba, Adriano Barbosa trouxe o filho Luiz Felipe, de 11 anos, para mais uma final. No ano passado eles acompanharam o título do Bruscão e estavam confiantes na vitória.

Adriano Barbosa sempre vai com o filho Luiz Felipe | Bárbara Sales/O Município

“A gente sempre vem em família. Somos apaixonados pelo Brusque e também vamos assistir jogos fora quando dá”, diz o pai.

O torcedor Marcos Antônio de Souza, do bairro Nova Brasília, não escondia a empolgação com o time. Ele foi ao estádio todo caracterizado como forma de incentivar ainda mais a torcida na final. “Sempre que posso estou no estádio, e hoje vim pintado para contagiar a torcida”.

Marco Antônio de Souza foi caracterizado ao estádio | Foto: Bárbara Sales/O Município

Aniversário no estádio

Aniversariante do dia, William Mendonça, 43 anos, levou a filha Camila, de 9 anos, para acompanhar a final do Campeonato Catarinense no estádio.

Esta foi a primeira vez da menina acompanhando um jogo direto do Augusto Bauer e não poderia ter escolhido dia melhor para estreia: a final.

William Mendonça levou a filha Camila pela primeira vez ao estádio | Foto: Bárbara Sales/O Município

Torcida de mãe para filha

Jéssica Bittelbrunn Kohler, 25 anos, acompanhou sua segunda final no estádio Augusto Bauer ao lado da mãe, Beatris Bittelbrunn Kohler.

Beatris e a filha Jéssica sempre acompanham o Brusque no estádio | Foto: Bárbara Sales/O Município

Ela vai ao estádio desde criança influenciada pela mãe, que é professora de educação física e sempre incentivou a filha a gostar de esportes.

“O Brusque é uma paixão nossa. Já fui em várias finais fora daqui e sempre que podemos estamos no estádio”, destaca.

Torcida de Gaspar

Evandro Assis Muller, 47 anos, levou o filho Emanuel, 10 anos, para acompanhar o jogo.

Moradores de Gaspar, eles são apaixonados por futebol. O time do coração de pai e filho é o Corinthians, mas neste sábado, eles vieram apoiar o Bruscão e criar memórias.

Evandro e Emanuel vieram de Gaspar para apoiar o Brusque | Foto: Bárbara Sales/O Município

“Em 1988, fui com meu pai assistir a final do Catarinense entre Blumenau e Avaí no Sesi em Blumenau e me marcou muito. Hoje trouxe meu filho ao estádio pra acompanhar uma final e com certeza vai ficar marcado na memória dele também”.

Amizade e futebol

A estudante Eduarda Antunes, 20 anos, é torcedora fanática do Brusque desde criança e neste sábado levou os amigos para acompanhar a final do campeonato.

“Comecei a vir sozinha ao estádio e aí trouxe minhas amigas de faculdade que também gostam de futebol pra torcer pelo Brusque”.

Amigos se reuniram para torcer pelo Bruscão | Foto: Bárbara Sales/O Município

Estudantes de Publicidade e Propaganda em Blumenau, os amigos Bruno Vicentainer e Antônio Damião vieram ao estádio pela primeira vez nesta final.

“Somos de Foz do Iguaçu e moramos em Blumenau. É a nossa primeira vez e estamos gostando muito, principalmente da proximidade entre a torcida e os jogadores”, destaca Bruno.

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