closeup on the hands of a chef in a professional kitchen carefully depositing a sprig of dill on a cod fillet

A baiana Helena Costa, 58 anos, sempre foi elogiada pelas comidas que faz, mas o seu sonho mesmo era se tornar uma turismóloga. Não sabia ela que o próprio curso de Turismo – cujo trabalho de conclusão foi um festival gastronômico – que a faria fazer carreira na gastronomia, fazendo outras pessoas viajarem por meio de diferentes sabores.

“Eu me encantei pela gastronomia e então fui me profissionalizar na área também. Fiz cursos, como o de Cozinheiro Profissional do Senac, e como é necessário nesse campo estar sempre se profissionalizando eu abri meus horizontes e fui fazer a faculdade de Gastronomia. Hoje eu não me vejo fazendo outra coisa a não ser cozinhar. É o que eu amo fazer e é de coração”, explica.

Por ter dito essa vivência relacionada com a profissionalização, ela defende que não basta ter apenas o dom para a cozinha. Quem quiser ir além e montar um negócio, por exemplo, é preciso encarar as salas de aula até para ampliar a visão do que se pode fazer na área. Ela reforça que a receita do sucesso tem como principais ingredientes o dom e a profissionalização.

“Cozinhar não é simplesmente você juntar os ingredientes. Tem ciência, tem técnica, tem matemática, química, física. Tudo isso junto. O gastrônomo não é só um profissional que está ali com a barriga no fogão. É uma pessoa que mexe até com os sonhos das pessoas através da afetividade na comida. Aquilo que você come e lembra da sua vó, da mãe, de um grande amigo ou de um amor”, complementa.

Também “apaixonada por realizar sonhos e surpreender os sentidos através de sabores”, Socorro Faleh, de Guajará-Mirim (RO), foi pelo mesmo caminho e investiu em cursos para “fazer um nome” em sua cidade. Ela é uma das uma das tantas empresárias Brasil a fora que deu a volta por cima na pandemia, mesmo diante das notícias negativas que o vírus tem trazido.

“Mesmo que eu tivesse tentado sozinha mudar o meu negócio, sem essa visão que eu tive através do curso, eu não conseguiria. Hoje eu tenho uma visão bem diferente. Antes eu via que fazer o básico que a maioria aprova era o suficiente. Hoje não, eu quero me aperfeiçoar ainda mais. Acho que essa preparação por meio da profissionalização é fundamental”, explica Socorro. O curso que mudou a sua perspectiva foi o de Cozinheiro Profissional, do Instituto Gourmet, escola de gastronomia que contabiliza mais de 70 franquias espalhadas pelo Brasil.

Para Robson Fejoli, cofundador do Instituto Gourmet, o mercado gastronômico até aqueceu para os pequenos empreendedores durante a pandemia. No entanto, esse cenário foi mais positivo, como destaca Fejoli, para aqueles que buscaram orientações e profissionalização.

“É fazer uma receita profissionalmente para além dos segredos da Gastronomia. No Instituto, nós ensinamos os alunos a deixarem de ser amadores para se profissionalizarem”, explica Fejoli, apontando um caminho para quem está empreendendo na área gastronômica. “Um dos principais canais de divulgação do trabalho são as mídias sociais. Então, estimulamos que nossos alunos aproveitem mais esse momento em que as pessoas estão mais presentes no digital por conta da pandemia e para que consigam divulgar melhor seus serviços”, conclui.

 

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil