Gastronomia típica é atração do 13º Evento Cultural Polonês, em Brusque; conheça alguns pratos
Evento acontece neste sábado, no salão da igreja matriz
Descendentes de poloneses se reuniram neste sábado, 20, em Brusque, para mais uma edição do 13º Evento Cultural Polonês, promovido pela Fundação José Walendowsky.
Realizado no salão da igreja matriz São Luís Gonzaga, o evento tem como objetivo divulgar a cultura polonesa, que teve seu início no Brasil por meio dos imigrantes que chegaram em Brusque há 153 anos.
Grupos de dança e música polonesa de Nova Trento, Curitiba, Criciúma, São Bento do Sul e São Mateus do Sul animaram o evento, que contou ainda com uma missa em ação de graças pelos 153 anos da imigração no Brasil.
Gastronomia típica
Um dos destaques do evento é a gastronomia típica polonesa. O grupo de cozinheiras da Sociedade Polono Brasileira Marechal Pilsudski, de Curitiba, foi o responsável por trazer um gostinho da Polônia para Brusque.
Aos 81 anos, Ana Turek foi quem comandou a cozinha durante todo o evento, com doces e salgados típicos do país europeu. Ela, que é descendente de polonês, se aperfeiçoou na gastronomia típica durante estadia de 15 dias no país. Desde então, se dedica a levar o sabor polonês para diversos eventos realizados pelos descendentes.
“Para mim é um orgulho poder participar e levar adiante essa tradição”, diz.
O prato mais procurado pelos descendentes e pelo público em geral foi o pierogi, semelhante a um pastel cozido, recheado com requeijão e coberto com molho bolonhesa, molho branco ou de bacon.
Outra opção salgada do cardápio era a zapiekanka, um sanduíche aberto bem tradicional na Polônia, com recheio de cogumelo ou calabresa.
Entre os doces, os descendentes saboreiam o naleskniki, que é um crepe com recheio de ricota e calda de morango; torta de requeijão e ainda o bolo de papoula, que é feito com a semente da flor.
Celebração do legado
O presidente da Fundação José Walendowsky, Valdir Walendowsky, destaca que o objetivo do evento é celebrar o legado deixado pelos imigrantes, não apenas na música, na cultura e na gastronomia, mas principalmente para a economia de Brusque.
“Foram os poloneses os responsáveis por transformar a cidade em um polo têxtil, com o auxílio financeiro dos alemães. A indústria têxtil nasceu da força de vontade dos poloneses, que trouxeram essa vocação de Lodz. E hoje estamos aqui celebrando esta história que não pode nunca ser esquecida”.