Ginásio da escola João Hassmann, do Guarani, aguarda reforma há anos

Construído nos anos 90, espaço tem goteiras e desgastes relacionados à falta de manutenção

Ginásio da escola João Hassmann, do Guarani, aguarda reforma há anos

Construído nos anos 90, espaço tem goteiras e desgastes relacionados à falta de manutenção

Orgulho da comunidade da escola de Educação Básica João Hassmann, o ginásio de esportes dá sinais dos desgastes. Em um dos pontos, os próprios funcionários do educandário fizeram manutenções paliativas, fechando as aberturas com material plástico, para evitar maiores transtornos. O prédio, construído há cerca de 22 anos, é utilizado por 670 estudantes, matriculados em três turnos diferentes.

Ao chegar na quadra, os desgastes já estão visíveis com a ferrugem das laterais metálicas e o limo armazenado no telhado. No interior do prédio, a quadra apresenta desgastes de pintura e falhas nas entradas de luz do telhado fazem chover na parte interna.

Com os problema de infraestrutura, nos dias de chuva é preciso aproveitar outros espaços para manter atividades de educação física para estudantes entre a idade pré-escolar e o ensino médio. Segundo a diretora Sandra Aguiar, a possibilidade de adaptação ajuda a evitar que as aulas sejam prejudicadas.

As melhorias no telhado do ginásio, segundo a diretora, já foram debatidas e apresentadas para representantes da Secretaria de Educação do município, mas ainda não houve uma definição. O serviço, na avaliação dela, é prioritário entre as reformas da escola.

Demanda antiga
“Está pendente já há algum tempo, até pelo custo elevado, mas estamos aguardando a liberação de recurso para que se faça esta reforma. É a demanda que temos de mais urgente”, resume.

A demanda é explicada pela idade do prédio e a ausência de uma reforma de maior proporção no prédio. “Durante todo este período, ele passou por algumas manutenções básicas, mas nada de mais efetivo”.

Ela acompanha o caso desde 2016, quando assumiu o posto. Atribui boa parte da demora às trocas de prefeitos. As tratativas mais recentes foram após a escolha da nova gestão da Secretaria de Educação.

Desde as primeiras tratativas, o ginásio chegou a receber avaliações por parte do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), ainda em 2016. Apesar do movimento, não houve avanços. “Sabemos que vivemos em uma época de falta de recursos, então vão atendendo algumas prioridades e outras vão ficando”.

Pedido encaminhado
Além da direção, o presidente da Associação de Pais e Professores (APP), Alcides Pavesi, afirma desconhecer manutenções no prédio ao longo dos últimos anos. Em seu segundo ano à frente da entidade, ele reconhece o esforço nas tentativas de conseguir melhorias para o prédio.

A secretária de Educação, Eliani Buemo, se limitou em confirmar que as demandas da escola foram repassadas ao DGI para os ajustes necessários. No setor, desde o início da gestão, não foram encaminhados projetos de captação de recursos para a escola. Até o fechamento desta edição a diretora do DGI, Andréia Volkmann, não foi localizada para comentar sobre o caso.

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