Governador estuda parceria com associações de municípios para manutenção de rodovias

Governador estuda parceria com associações de municípios para manutenção de rodovias

Raul Sartori

Gestão pública
Boas ideias, que governos anteriores nunca derem importância, apesar de suas evidentes vantagens financeiras, agora tem aberta simpatia do governador Carlos Moisés, que vai reunir os presidentes das 21 associações de municípios para discutir a possibilidade de criação de um plano, tipo consórcio e via convênio, para que prefeituras assumam a manutenção de estradas estaduais que passem em seus territórios. Compensatoriamente, o governo do estado ajudaria financeiramente na instalação de usinas regionais de asfalto para atender várias prefeituras.

Infidelidade
Até dia 6 estará à solta o maior festival de infidelidade partidária da história política recente. É o prazo para transferências de partido. Em SC, a percepção dos analistas é que o MDB e o PT vão perder quadros e o PSL e PSD ganhar.

Congelada
Há um ano e dois meses se noticiava que a Lava Jato teria alcançado a ex-ministra e ex-senadora Ideli Salvati (PT), então citada na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado. Teria passado a ser formalmente investigada pela Policia Federal, em Curitiba. Tudo permanece congelado. Sua assessoria afirmou, na época, que a delação “constitui exemplo clássico de colaboração desamparada de base empírica idônea apta a sustentá-la”.

Propriedade
Está na pauta de julgamentos, por estes dias, no Supremo Tribunal Federal, de pedido de inconstitucionalidade, do governo de SC, da lei federal 9.985/2000 e de dois decretos de 2004 e 2005 que, por ato unilateral, ampliaram os limites dos parques nacionais das Araucárias, da Serra do Itajaí e da estação ecológica Mata Preta, ofendendo o comando constitucional que exige lei em seus aspectos formal e material e o direito de propriedade. A Procuradoria Geral da República recomenda o não conhecimento da ação e, no mérito, pela improcedência do pedido. Seja qual for a decisão, as repercussões serão enormes.

Mobilidade
O Senado instalou semana passada subcomissão temporária sobre mobilidade urbana, com a eleição do presidente e do vice-presidente do colegiado. Esperava-se que pelo menos um dos três senadores catarinense se apresentasse, o que não ocorreu. Um motivo já bastaria: Florianópolis, é tida como a capital de pior mobilidade no país. Então, de imobilidade os três (Dário Berger, Esperidião Amin e Jorginho Mello) são experts naturais, como vítimas dela.

Sinal amarelo
A contundente pesquisa realizada pela Fecomércio-SC, que aponta redução, pelo terceiro ano consecutivo, do número de turistas vindos a SC, deveria acender o sinal amarelo para todos que atuam no segmento e juntos buscar saber as razões e propor soluções. Trânsito ruim, preços altos, lixo e esgoto nas praias? Alguns empresários e gestores públicos acham que isso não é problema seu.

Telemedicina
O Conselho Federal de Medicina finalmente revisou resolução e permite a realização de consultas à distância sem a presença de um médico junto ao paciente. Se fosse adiante acabaria com iniciativas muito boas em SC. Um exemplo está em unidade de retaguarda da Secretaria da Saúde, em Florianópolis. Entre médicos de várias especialidades, há quatro dermatologistas, que analisam os exames de pacientes realizados em mais de 180 municípios, enviados por via eletrônica e que recebem diagnóstico à distância, não raro no mesmo dia. As filas de espera para tratar das doenças de pele acabaram.

Exclusividade
As dezenas de cervejarias artesanais de SC enfrentam o mesmo problema que as do restante do país para ganhar mercado: as grandes marcas exigem exclusividade de bares e restaurantes. Até botecos tem que rezar na cartilha delas. Há uma mobilização em andamento para levar este caso de abuso econômico ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sobreviventes
Sem nenhuma ação realmente concreta, os famosos botos “pescadores” de Laguna irão desaparecer. No mundo inteiro, milhões se deslumbram, em documentários, vendo-os auxiliar os pescadores, encurralando o cardume de peixes e indicando por meio de uma sequência de sinais o momento exato de jogar a rede, aumentando as chances de sucesso da atividade. Dezenove morreram desde janeiro de 2018 e nada se fez para conter a mortandade. Agora já se fala que restam 54 “sobreviventes”. A salvação pode estar na iniciativa heroica do movimento Boto Vivo, criado há dois meses, e que já tem 10 ONGs solidárias.

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