Governo de Santa Catarina planeja aumentar quantidade de leitos de UTI no estado
Retorno das atividades já é desenhado pelo governo e começara com as obras de infraestrutura
Retorno das atividades já é desenhado pelo governo e começara com as obras de infraestrutura
O governo de Santa Catarina tem mapeado a possibilidade de quase dobrar os leitos de UTI disponíveis. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira, 24, pelo governador Carlos Moisés durante coletiva sobre os casos de coronavírus no estado. Hoje, são 801 leitos, considerando equipamentos adultos, pediátricos e neonatais. O Executivo projeta conseguir mais 713 durante a crise em um prazo de até 30 dias.
“A partir dessa instalação a gente vai monitorando a necessidade. Além da capacidade instalada, temos espaço em outras unidades para tratamentos que não sejam intensivos”, afirmou Moisés.
Para o governador, o objetivo a partir de agora é “ajustar as nossas vidas com a presença do vírus”. Segundo ele, o estado vai conciliar a restrição social e os cuidados sanitários com a retomada gradual de setores econômicos. “O retorno das atividades já está sendo desenhado pelo governo. Vai começar nesta quarta-feira, 25, com as obras de infraestrutura”, disse.
O governador se mostrou otimista com a retomada de algumas atividades. “Tivemos uma redução dos casos de exames laboratoriais. A gente acredita que esta curva pode continuar. Essa semana é fundamental para estudar os resultados do isolamento social”, afirmou.
“Nós estamos conversando com bares, hotéis, restaurantes, bancos para voltar à ativa com os devidos cuidados. Nós temos uma crise na saúde, mas não podemos criar uma crise mais danosa na economia. Conviver com o vírus é uma árdua tarefa que vamos ter que aprender”, disse Moisés.
Na manhã desta terça-feira, o governo editou o decreto e ampliou as áreas consideradas essenciais. A decisão é fruto da negociação com o setor produtivo para reduzir os impactos econômicos do fechamento de estabelecimentos.
A Fiesc já pediu a liberação para a construção civil; e entidades ligadas ao comércio – FCDL/SC, Fecomércio/SC e Facisc – solicitaram autorização para lojas de material de construção, lavanderias, entre outros.