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Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governo de SC quer receber de volta dinheiro investido em rodovias federais

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governo de SC quer receber de volta dinheiro investido em rodovias federais

Raul Sartori

Desconfiança
O governador Jorginho Mello não aceita a proposta do Ministério dos Transportes de investir em novas obras rodoviárias como forma de devolução do dinheiro (RS 455 milhões) que o Estado destinou nos últimos anos para rodovias federais. Quer que o dinheiro vá para o caixa geral. A isso se chama desconfiança. Tem lá suas razões.

Piada pronta
Enquanto o governador Jorginho Mello estava em Portugal com agenda diversa, a parte espinhosa de ir à Brasília para pedir favores ficou, semana passada, com o interino, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal. Foi pedir para SC receber de volta o dinheiro que o Estado (por sua própria vontade investiu em estradas federais durante o governo Bolsonaro, que aqui não deixou nenhum), e a reconsideração, pelo Ministério da Saúde, para abertura de vagas para o curso de Medicina em uma universidade privada.

Nova universidade 1
Sobre nota, aqui ontem, uma novidade: a Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública sobre a criação da Universidade Federal do Iguaçu (UFI), no Paraná, prevista no projeto de lei 4505/21, do deputado Filipe Barros (PL-PR), que não consultou ninguém. O texto determina que a nova universidade será formada pelos campi paranaenses da atual Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS possui outros quatro campi, sendo três no Rio Grande do Sul e um em SC, onde está a sede, em Chapecó.

Nova universidade 2
O projeto foi refutado pelo reitor João Alfredo Braida, para quem a cisão prejudica o plano de estruturação da instituição, que está em andamento, e reduz o seu poder em disputar recursos de editais das agências de fomento. Criada em 2009, a UFFS possui um quadro formado por 766 docentes, 719 técnicos administrativos e cerca de 6.600 alunos.

Violações
O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania divulgou que SC registrou em 2024, até ontem, 17, um total de 20.912 casos de violações (qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima, como maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a pessoa idosa. Entre as cidades com mais casos estão Joinville: 1.580 casos; Blumenau: 1.438 casos; Chapecó: 918 casos; Lages: 885 casos; Itajaí: 747 casos; Jaraguá do Sul: 642 casos; São José: 676 casos; e Brusque: 548 casos.

Sacristia
No boletim do Sistema Nacional de Emprego (Sine) com vagas de emprego abertas esta semana no município de Nova Trento, uma chama a atenção pelo inusitado: auxiliar de sacristia. Quem está precisando do serviço é o Santuário Santa Paulina.

Satisfação
O índice de satisfação do atendimento à lei de acesso à informação (LAI) no Governo do Estado alcançou 71% no segundo trimestre deste ano. A avaliação começou a ser feita no início de 2024 pela Ouvidoria-Geral do Estado e diretoria da Controladoria-Geral (CGE). O objetivo é coletar subsídios para aprimorar o serviço. O questionário é enviado ao cidadão junto com a resposta do pedido de acesso à informação.

O maior 1
Devagar e sempre crescendo. O porto de São Francisco do Sul já é o maior de SC e terá investimento de R$ 300 milhões, com aprofundamento do canal, o que vai permitir que navios modernos com até 366 metros de comprimento atraquem no local; o limite hoje é de 310 metros. A performance do terminal ganhou extensa reportagem na Folha de S. Paulo”.

O maior 2
A areia retirada para o aprofundamento do canal, caso as obras sejam executadas conforme o protocolo de intenções, será utilizada para “engordar” a bela praia de Itapoá, que tem sofrido com erosão marítima nos últimos anos.

Energia e gás
Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Pólis, apresentada na Câmara dos Deputados, revela que 36% das famílias brasileiras gastam mais da metade do orçamento mensal com energia elétrica e gás de cozinha. No Norte e Nordeste superam até as despesas com comida, comprometendo a segurança alimentar das famílias. Os dados do levantamento Justiça Energética foram produzidos pelo Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria e apresentados durante um debate promovido pela deputada Carla Ayres (PT-SC), suplente do mandato do deputado Pedro Uczai (SC), licenciado para tratamento de saúde.

 

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