Governo espera queda de 1,5% do PIB e inflação de 9% em 2015

As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado na quarta-feira, 22

Governo espera queda de 1,5% do PIB e inflação de 9% em 2015

As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado na quarta-feira, 22

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O governo federal anunciou, para este ano, uma contração de 1,49% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos no país), maior do que a prevista anteriormente, de 1,2%, e também elevou a previsão da inflação para 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 9%, superior à projeção de alta de 8,26% feita antes.

As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado na quarta-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Publicado a cada dois meses, o documento traz atualização das previsões de arrecadação, gastos e metas do governo, além de revisão das projeções para os principais indicadores econômicos.

A projeção do mercado financeiro para o PIB é uma retração ainda mais acentuada, de 1,7%. Para a inflação, investidores e analistas esperam alta de 9,15%. As informações estão no boletim Focus divulgado na segunda-feira (20).  O Focus é uma pesquisa semanal feita pelo Banco Central nas instituições financeiras do país.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que fatores externos têm tido influência na contração da economia. Segundo ele, até o momento, o ajuste fiscal promovido pelo governo não teve influência na desaceleração. De acordo com o ministro, há uma preocupação do governo, mesmo fazendo o ajuste, em criar oportunidades para a retomada do crescimento. “Ao invés de aumentar a carga tributária estamos procurando ter receitas que venham da ampliação de oportunidades”, disse Levy, que citou a elevação da arrecadação por meio das concessões.

Levy também citou crises passadas no país, como no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000: “Se pegarmos 2001, mesmo 1998 e 1999, nós vemos que a recuperação em um ano e meio pode ser bastante significativa. Isso explica porque temos que ser bastante intensos em políticas de oferta, que facilitem à economia encontrar novos caminhos de crescimento.”

– Agência Brasil

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