Governo federal adia novamente o início do horário de verão
Pedido partiu do Ministério da Educação devido à coincidência com as provas do Enem
Pedido partiu do Ministério da Educação devido à coincidência com as provas do Enem
O governo federal adiou o início do horário de verão pela segunda vez. Agora, os relógios só serão adiantados em uma hora no dia 18 de novembro, um mês depois do que costuma ocorrer todos os anos. A data anterior era 4 de novembro.
Eleições 2018: Acompanhe cobertura em tempo real neste domingo, das 8h às 20h
O pedido de adiamento partiu do Ministério da Educação (MEC), por causa da realização das provas do Enem nos dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.
Segunda mudança
A primeira decisão de adiar o início do horário de verão havia ocorrido no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições. A data marcada era 4 de novembro.
A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão.
Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país.
Horário de verão
Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio.
O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país.