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Governo federal destinou apenas R$ 280 milhões de R$ 771 milhões previstos para Santa Catarina

Faltou o que? Candidatos ao governo do estado e Senado estão criticando o fato de o governo federal ter destinado a SC neste ano apenas R$ 280 milhões dos R$ 771 milhões previstos do Orçamento Geral da União e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras de infraestrutura de transporte, conforme relatório de […]

Faltou o que?
Candidatos ao governo do estado e Senado estão criticando o fato de o governo federal ter destinado a SC neste ano apenas R$ 280 milhões dos R$ 771 milhões previstos do Orçamento Geral da União e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras de infraestrutura de transporte, conforme relatório de acompanhamento feito pela Fiesc. Sim, é um ato de discriminação, mas é preciso dizer que a representação política catarinense no Congresso não tem cobrado um tratamento melhor como deveria. Parece que tudo ela aceita, passivamente. Antes e agora e, tudo indica, sempre.

Homenagem
Através da lei estadual 17.582, sancionada segunda-feira pelo governador Pinho Moreira, foi denominada “João Nelson Zunino” (ex-presidente do Avaí, falecido em dezembro de 2014) o recém construído elevado da avenida Deputado Diomício Freitas, no bairro Carianos, que liga o Centro ao Sul da Ilha de SC.

Privilégio abolido
Antes tarde do que nunca. Numa deliberação rápida, que demorou menos de um dia entre o anúncio e a decisão, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa apresentou ontem parecer favorável ao projeto de resolução 3/2018, de autoria da deputada Ana Paula Lima (PT), que revoga a infame resolução 090, de 1992, que autoriza a realização de despesa para fim médico-assistencial a membro do Poder Legislativo. O texto segue para votação em plenário. Foi tal resolução que levou o contribuinte catarinense a bancar R$ 3,3 milhões do tratamento de saúde do deputado Aldo Schneider (MDB) apesar dele, como os demais, terem seu plano de saúde.

Mandato com resultados
Na sua campanha de reeleição o deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC) montou uma estratégia de varejo. Trabalha regiões com os resultados de seu mandato. Veicula vídeos nas redes sociais falando das conquistas por regiões e seus coordenadores trabalham com material específico. Foram mais de R$ 188 milhões conseguidos para o Estado e para os 295 municípios catarinenses: Oeste (R$ 25 milhões); Norte (R$ 76 milhões); Vale do Itajaí (R$ 42 milhões); Grande Florianópolis (R$ 4,8 milhões); Sul (R$ 16 milhões); Planalto Serrano (R$ 5,7 milhões) e Meio Oeste (R$ 16,8 milhões).

Coincidência feliz
Na abertura, anteontem, em Florianópolis, da Comissão Internacional da Baleia onde, até amanhã, se decidirá pela criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, zona livre de caça que abarca toda a porção do Atlântico entre o litoral brasileiro, uruguaio, argentino e o continente africano, o Instituto Australis/Projeto Baleia Franca divulgou que no último sábado e domingo, em monitoramento aéreo, foram avistados 284 daqueles cetáceos entre Florianópolis e Passo de Torres, no extremo-sul do Estado. O último recorde, nessa mesma época do ano, foi em 2006, com avistamento de 194.

Faria diferença?
Na coluna de segunda-feira, 10, informou-se que os reajustes nas tarifas de energia, água e esgoto foram os que mais contribuíram para o aumento do custo de vida em Florianópolis, e perguntou-se, sendo aqueles preços públicos, se haveria diferença se a Celesc e Casan não fossem estatais. A Celesc respondeu dizendo que a tarifa reflete, em sua quase totalidade, custos regulatórios impostos a todas as distribuidoras do País, independentes de serem públicas ou privadas. O que lhe compete, diz ela, é fazer sempre mais com menos, atuando na redução de custos e política de investimentos voltada à maior eficiência dos serviços.

Às moscas
A agenda da Câmara dos Deputados desta semana não está totalmente vazia porque tem apenas um evento, que ainda pode ser suspenso por falta de quórum. É uma reunião destinada a discutir a medida provisória 848, que cria linha de crédito do FGTS para hospitais filantrópicos e santas casas.

Burocracia italiana
Há um novo abaixo-assinado circulando nas redes sociais pedindo subscrição dos descendentes de italianos no Brasil para que o governo central da Itália melhore os serviços consulares no país. Se já não eram e não são bons – como os catarinenses estão atestando em relação ao de Curitiba, que atende SC e Paraná – podem piorar. O novo governo italiano não tem nenhuma simpatia a imigrantes, mesmo em relação a descendentes que buscam a dupla cidadania.

Iguaria
Curiosidade gastronômica: catarinenses, gaúchos a paranaenses comem tanto coração de frango (impressionantes 4,2 bilhões de unidades por ano, ou 75% do consumo nacional) que é o único produto avícola não exportado. Até tem havido importações para atender a demanda.