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Grupo de Dança Flores Amarelas se apresenta em Joinville

Brusquenses se apresentam no 30º Festival de Dança de Joinville

Como flores, eles se abriram em movimentos delicados. Flores amarelas como o sol em dia de céu azul em um dos palcos do maior festival de dança do mundo. Foram três dias de um sonho que começou na bailarina e coreógrafa Regina de Cássia Ribeiro e foi tomado pelo conjunto inteiro. De segunda-feira, 23 de juho, até quinta-feira, o Grupo de Dança Flores Amarelas subiu cinco vezes aos Palcos Abertos do 30º Festival de Dança de Joinville. 
Pouco menos de duas horas antes da última apresentação na Feira da Sapatilha, com voz de quem vive muito mais do que havia pensado, Regina fala como do conjunto formado por cinco bailarinos que chegou pela primeira vez à ‘Cidade da Dança’. A coreográfa explica que apesar de serem cinco integrantes que dançam, o grupo tem mais cinco pessoas no apoio. 
– É um grupo diferente, com uma logística diferente. E se não tiver as pessoas do apoio, não teríamos como existir. Cada bailarino maquia seu próprio rosto, conosco não é assim. Cada bailarino cuida da sua roupa, conosco não é assim. 
Além de Regina, quem faz a coreografia Espoir (Esperança) são quatro bailarinos muito especiais: Cleiton Ribeiro, 32 anos; Evert Marcos Cardoso, 23 anos; Vivian Karla Saugo, 37 anos; Viviane Voss, 27 anos. Bailarinos que descobriram possibilidades novas. Integrantes de um coletivo que combinaram gestos em tantas belezas que o público não teve outra alternativa a não ser levantar para aplaudir. E mostraram que limitado é quem pensa que para ser bonito não é preciso ser perfeito. 
– Não coloca a limitação, não coloca a dificuldade. Coloca as possibilidades: eles têm inúmeras possibilidades que nós não temos. Eles têm possibilidades que não vamos ter nunca. 
E aí, a coreógrafa define lembra a reporter que possibilidadades mudam e se ampliam todos os dias. No maior festival de dança do planeta, Regina conta que quem vai ao palco também fica nervoso. E no caso do Flores Amarelas, a única diferença para os outros grupos é a rampa de acesso ao palco: pedida pelo grupo, instalada pela organização.  
**Leia a matéria completa na edição de sexta-feira, 27 de julho.