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Defesa Civil de Guabiruba aguarda estudo do solo para definir situação das famílias desalojadas

Há 46 pessoas abrigadas no bairro Lageado Baixo

Após as várias chuvas e a enxurrada que causaram diversos estragos e desalojaram várias famílias em Guabiruba, a Defesa Civil do município afirma que depende do estudo de um geólogo do governo estadual para que as pessoas possam retornar às suas casas com segurança em algumas áreas.

“Temos algumas áreas de deslizamento que estamos esperando um geólogo disponível, do estado, para fazer um estudo e liberar o pessoal para voltar para casa. Ou, então, para haver alguma medida de segurança maior. É da disponibilidade deles, ainda não tenho a data”, comenta o agente da Defesa Civil Cláudio Correa Júnior.

Correa Júnior explica que foi feito um sobrevoo de helicóptero, do qual um engenheiro pôde verificar que, em geral, ainda há riscos. E a recomendação foi aguardar pelo estudo geológico feito em solo.

“A rua Lageado Alto ainda tem deslizamentos que precisam de limpeza e retirada de terra. Algumas limpezas de rua estão sendo feitas. Ainda não temos como saber [se ocorrerão novos deslizamentos e problemas] exatamente, mas sabemos que os acúmulos de chuva são muito altos e que seguimos com alerta de deslizamentos na nossa região”, completa.

Como as chuvas de verão têm bastante frequentes, a Defesa Civil tem monitorado os altos volumes e a previsão é de elas continuem. Correa Júnior “Entramos em contato com as famílias que residem em áreas de risco. Recomendamos sair, rumo ao abrigo. Algumas famílias resolveram, por conta própria, ficar, mas o conselho é procurar o abrigo até que seja realizado o estudo e que a situação de cada uma seja analisada mais precisamente.”

As famílias têm sido abrigadas nas igrejas Adventista e Católica, no bairro Lageado Baixo. Na última atualização da Prefeitura de Guabiruba, às 10h desta sexta-feira, 29. Há 33 pessoas abrigadas no salão da Igreja São Vendelino, e outras 13 na Adventista.


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