Guabirubense suspeita de integrar quadrilha que aplicou R$ 1 milhão em golpes é presa no RJ
Grupo conta com mais três suspeitos catarinenses
Quatro suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que atua em Balneário Camboriú foram presos na manhã desta quinta-feira, 12, no Leblon, no Rio de Janeiro.
Segundo informações preliminares do caso, os quatro foram surpreendidos pela polícia ao tentarem comprar joias em uma loja do bairro onde moravam. Entre os imóveis que o grupo estava hospedado foram identificados dois apartamentos na Barra da Tijuca e um carro da marca Audi.
Dentre os quatro suspeitos está a guabirubense Angélica de Jesus Albercht. Além dela, foram presos outros dois homens e uma mulher. De acordo com as investigações, os prejuízos com os golpes aplicados pelo grupo passam de R$ 1 milhão. Ambos estavam no Rio de Janeiro há pouco menos de um mês mas já possuem passagens pelo Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
As duas mulheres eram conhecidas nas redes sociais por ostentarem uma vida de luxo. Em fotos postadas nas redes sociais de Angélica, é possível vê-la em barcos e acompanhada de famosos em festas de luxo.
Investigações
Segundo as investigações da polícia, a quadrilha é conhecida por comprar bancos de dados que continham informações bancárias de pessoas. Além disso, clonavam cartões de crédito e emitiam boletos falsos. Ao pagarem os boletos sem a vítima saber, os valores eram direcionados para as contas bancárias dos quatro criminosos.
Com o dinheiro os quatro compravam bolsas de grife, perfumes caros e jóias de ouro. Após as compras, revendiam os itens nas redes sociais como uma tentativa de “lavar” o dinheiro.
Além da guabirubense, foram identificados como Diego Luiz Pereyra Ferreira, William Teixeira Chicorsky e Amanda Brum Santana os criminosos.
Valores
A polícia divulgou a imagem de um dos extratos bancários de um dos suspeitos que é estudante de direito. Na imagem, era possível ver que o valor que havia na conta era de quase R$ 500 mil.
A polícia encontrou uma pistola, joias, dez celulares e cerca de R$ 10 mil em espécie com os integrantes do grupo.
Desfecho
Antes mesmo de serem levados para a delegacia, a polícia informou que Diego chegou a oferecer R$ 150 mil aos oficiais para que ambos fossem liberados.
Na sede policial, o criminoso disse que poderia dar um veículo Mercedes, um jet-ski e uma moto, oferta essa recusada pelos policiais.
Segundo a polícia os criminosos irão responder pelos crimes de estelionato, corrupção ativa, porte de arma de fogo e associação criminosa.
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