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Há 14 anos abandonada, escada rolante poderá ter novo destino em Brusque

Equipamento foi comprado em 2007 e desde então está em desuso

A Prefeitura de Brusque mantém, na Usina de Asfalto, localizada no bairro Cedrinho, uma escada rolante ao ar livre. Entretanto, de acordo com o diretor de Patrimônio, Djalma Vieira, a prefeitura tem planos para utilizar a estrutura, que foi adquirida há 14 anos, durante o governo do ex-prefeito Ciro Roza. “Estamos pensando em colocá-la no acesso ao estacionamento, para os funcionários. Para isso, precisamos consultar um especialista, para fazer uma reunião”, conta.

Segundo Djalma, no local existia uma escada de acesso, mas, por problemas na construção, ela foi desmanchada e existe a ideia de fazer uma nova. “Poderíamos usar aquela lá [escada rolante], sem ter nenhum gasto. Somente a estrutura”, complementa.

Caso isso não ocorra, por conta de uma análise técnica que ainda deve ocorrer, o destino da escada é o leilão. A utilização como escada rolante já descartada, pois o equipamento está danificado pelo tempo.

A escada rolante foi adquirida na gestão do ex-prefeito Ciro Roza, em 2007, ao custo de R$ 314 mil. A intenção era instalar o equipamento para ligar a Câmara de Vereadores ao prédio da prefeitura. Entretanto, a ideia não prosperou e a escada, desde então, foi jogada de canto em canto até permanecer no Usina de Asfalto.

Caso antigo

O caso foi revelado pelo jornal O Município em 2014, quando a escada já estava abandonada por sete anos. Primeiro, foi depositada no estacionamento do Zoobotânico, depois passou pelos fundos da Arena Brusque e o antigo pátio da Secretaria de Obras, em frente ao Angeloni.

Depois de tudo isso, foi transferida à Usina de Asfalto. Durante todas estas idas e vindas Brusque teve seis prefeitos: Ciro, Paulo Eccel, Roberto Prudêncio Neto, José Luiz Cunha, o Bóca, Jonas Paegle e Ari Vequi.

Cada um teve uma ideia diferente. A administração do então prefeito Paulo Eccel mostrou intenção em colocar a escada parte no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, parte na praça da Cidadania, em 2010. Também não foi para frente.

A gestão de Prudêncio tinha a intenção de recuperá-la, mas com as trocas políticas o projeto ficou no papel. Quando Bóca Cunha assumiu, a sucata já estava na Usina de Asfalto e lá continua desde então.


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