Há 80 anos, primeiro automóvel era levado de Brusque para Vidal Ramos; conheça a história

Em 1941, os irmão Félix Walendowsky e José Walendowsky chegavam na cidade com um Ford A 28

Há 80 anos, primeiro automóvel era levado de Brusque para Vidal Ramos; conheça a história

Em 1941, os irmão Félix Walendowsky e José Walendowsky chegavam na cidade com um Ford A 28

Em 18 de maio de 1941, moradores de Vidal Ramos viam pela primeira vez um veículo. O carro Ford modelo A 28 chegou na cidade com os irmãos Félix Walendowsky, na época  representante comercial das Casas Pernambucanas, e José Walendowsky, agente florestal em Brusque.

De acordo com Vilmar Walendowsky, o Negão, que é filho do Félix, o pai viajava com o automóvel a trabalho em Santa Catarina e Paraná. Neste dia, ele foi até Vidal Ramos para vender tecido para as lojas. “Até então, só tinha chegado carroça lá. Nunca tinha chegado um carro”, diz.

O veículo chamou atenção dos moradores. Segundo Vilmar, o pai relatou que crianças ficaram em volta do carro. “Quando ele chegou lá, esse quadro que está na frente [na foto], é o quadro da sala de aula da escolinha de Vidal Ramos. Eles tiraram o quadro da sala, colocaram na frente do carro e o professor, então, escreveu isso ali”, conta.

Vilmar Walendowsky/Arquivo pessoal

O caminho até Vidal Ramos

Vilmar detalha que o pai teve dificuldades na viagem, pelo caminho ter muita picada. “Como o carro era novinho, foi puxado por boi e cavalo no caminho por ter atolado. E com toda a dificuldade, chegou lá”, diz.

Ele também explica que em 1941 o mundo testemunhava a Segunda Guerra Mundial. Nesta época faltava combustível no Brasil inteiro, no mundo. “Então, se ele conseguisse gasolina, ele colocava. Se ele chegasse em uma cidade menor e não tivesse gasolina, ele comprava querosene, banha, manteiga, misturava tudo isso”, detalha.

Paixão por carros

Em 1932, o automóvel foi comprado por Félix, que ficou com ele até 1947, quando o vendeu e comprou outro carro.

O filho dele, Vilmar, é fundador do Jeep Clube e criador da Festa Nacional do Jeep (Fenajeep). Segundo ele, o gosto por carros é herança do pai. “A gente tem até hoje tem isso no gosto. Isso corre no sangue da gente”, completa.


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