Hoje no Brusque, Vitor Junior conta histórias de quando atuou ao lado de Modrić
Meia jogou com o atual melhor do mundo FIFA aos 19 anos, no Dínamo Zagreb
Meia jogou com o atual melhor do mundo FIFA aos 19 anos, no Dínamo Zagreb
Um pouco antes de correr em volta do estádio Augusto Bauer, com o objetivo de recuperar a forma física após dois meses sem atuar, Vitor Junior lembrou de histórias de sua carreira. Além das passagens por grandes clubes do futebol nacional – como Santos, Corinthians, Botafogo, Internacional e Cruzeiro – o meia teve, ainda jovem, experiências internacionais.
Foi aos 19 anos que o mais novo jogador do Brusque Futebol Clube viajou para a Croácia.
Gaúcho de nascimento, com a base feita no colorado, chegou ao Dínamo Zagreb como uma promessa. Ainda inexperiente, ele revela que foi sua mais difícil empreitada no mundo da bola, já que nunca tinha deixado o país. Depois disso, ele atuou no Japão, no México, na Tailândia, na Arábia Saudita e no Cazaquistão.
Ao pegar sua passagem para o Leste Europeu, Vitor Junior poderia não saber, mas conheceria e jogaria ao lado de um futuro melhor do mundo – Luka Modrić, vice-campeão da Copa do Mundo com a seleção da Croácia. No Zagreb ele atuou também com Eduardo da Silva, que jogou por Flamengo, Arsenal (ING) e Shakhtar Donetsk (UCR).
Segundo explica o meia do Brusque, ele já era um jogador diferenciado na época. “Nós tínhamos uns 20 anos e nos sagramos campeões entre 2005 e 2006. Ele era diferente, um meia habilidoso. Jogava numa posição diferente de hoje em dia, um pouco mais à frente, mas já dava de perceber que ele não iria ficar ali no futebol do Leste Europeu. Temos contato até hoje”.
Antes de chegar ao Brusque, Vitor Junior estava no Siam Navy, equipe da Tailândia. Agora mais experimentado nos países estrangeiros, ele explica que não tem mais dificuldades. “Minha primeira passagem pela Croácia foi difícil. Demorei para me ambientar, mas serviu para que nos países seguintes a adaptação fosse mais rápida”.
Foco no Bruscão
Segundo Vitor, seu foco atual é totalmente no quadricolor. “Eu sempre quero jogar nas melhores equipes, e hoje estou no Brusque, muito feliz, principalmente por poder voltar ao futebol brasileiro e com uma equipe forte no futebol catarinense. Meu principal objetivo é levar o clube para as melhores posições possíveis e depois vamos ver no que vai dar”.
Ele chega no clube justamente para reforçar uma posição carente: o meio-de-campo. Vitor explica que se acostumou à situação de chegar nas equipes para encontrar uma solução. “É tranquilo, se a gente tem essa missão, temos que encarar com naturalidade. Para mim não vai ser diferente. Claro que um jogador não joga sozinho, preciso de meus companheiros, mas gosto de ter essa responsabilidade e espero que a gente entre no caminho das vitórias”.
Vitor revelou que o namoro com o Brusque durou um longo tempo até que, enfim, se tornasse casamento. “A conversa já vinha há tempos. Eu tinha proposta para jogar fora, e deixei isso bem claro para a diretoria, mas as coisas não avançaram e pela estrutura do Brusque e as possibilidades que o time pode alcançar na temporada eu aceitei esse desafio”.