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Homem acusado de tentativa de homicídio em 2012 no Paquetá vai a júri popular

Antônio Carlos dos Santos Junior agrediu Esequiel da Silva com outras duas pessoas

Antônio Carlos dos Santos Junior, acusado de tentativa de homicídio de Esequiel da Silva em 28 de junho de 2012, irá à júri popular. De acordo com a denúncia, o homem, junto com Franciele Rocha de Oliveira e Rafael Henrique Corso de Lima agrediram brutalmente a vítima, que só não morreu por causa de intervenção de terceiros. A decisão foi emitida pelo juiz Edemar Leopoldo Schlösser, da Comarca de Brusque, em 23 de novembro.

De acordo com a denúncia, por volta de 1h20 de 28 de junho de 2012, Antônio Carlos Junior, Franciele Oliveira e Rafael Lima estavam no alojamento dos operários das obras de um condomínio do bairro Paquetá. Os três tentaram matar Esequiel da Silva com agressões a blocos de cimento e ferramentas. Antônio Carlos Junior ainda acertou com uma marreta a cabeça de Silva, que caiu desacordado. As agressões continuaram mesmo assim, até que outras pessoas do local percebessem a confusão e impedissem o homicídio. O motivo, ainda de acordo com a denúncia, seria uma discussão sobre tráfico de drogas.

O acusado
Durante o interrogatório feito pela Polícia Civil, no início das investigações, Antônio Carlos Junior afirmou que tentou apartar uma briga entre Esequiel da Silva e outro operário. Assim, Silva teria tentado agredi-lo. Diz que se defendeu e que não agrediu Silva enquanto ele estava caído no chão após o golpe de marreta. Ele afirma que depois do ocorrido fugiu e passou a noite próximo a uma ponte, distante do local.

A vítima
Na fase preliminar das investigações, Esequiel da Silva declarou que no dia anterior às agressões, Franciele Oliveira iria tentar vender drogas no alojamento da obra onde eles trabalhavam e houve uma discussão acalorada. No dia dos fatos, ele conta que Franciele, Antônio Carlos Junior e Rafael Lima entraram em seu dormitório e começaram a agredi-lo. Ele teve debilidade de uma das mãos, perda da visão do olho direito e de grande parte dos dentes, afirmando que nunca mais pôde trabalhar desde então. Ele afirma que Antônio Carlos Junior e Franciele eram amantes, e que isto motivou a agressão do colega de trabalho.