Homem é condenado por torturar e tentar matar filha por achar que não era o pai
Pela omissão, mãe também foi condenada
Pela omissão, mãe também foi condenada
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a pena de 42 anos de prisão em regime fechado de um homem que torturou e tentou matar a própria filha por acreditar que não era o verdadeiro pai. A mãe da vítima também foi condenada há oito anos em regime fechado, devido a omissão nos casos de violência. O caso aconteceu na cidade de Capivari de Baixo.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o bebê nasceu em maio de 2018 com o tom da cor da pelo mais claro que os outros filhos. O pai biológico da criança desconfiou que a criança não era sua filha e por isso praticou inúmeras agressões contra ela. Os relatos apontam que na maioria das vezes o homem apertava o corpo do bebê e gritava que ela não era sua filha.
Registros em hospitais apontam que a primeira entrada da menina, devido a uma fratura em quatro costelas aconteceu quando ela tinha apenas 13 dias. Uma semana depois, a criança retornou ao médico apresentando um quadro de pneumonia.
A terceira internação, com um mês e nove dias de idade, ela teve crise convulsiva tônico-clônica generalizada que resultou em uma parada cardiorrespiratória. Dez dias depois, ela voltou a ser hospitalizada. Em julho de 2018, quando a bebê tinha pouco mais de dois meses, o pai desferiu socos na cabeça, pressionou seu corpo e torceu seus bracinhos. Ela teve traumatismo craniano grave e fraturas no antebraço direito e na perna direita.
O casal foi condenado na cidade onde os crimes aconteceram, porém, sem concordar com as penas, recorreu ao TJSC. Porém, ambas as penas foram mantidas pelo tribunal estadual.
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