Homem é condenado a sete anos de prisão por tráfico de drogas
Com ele foi apreendido um quilo de cocaína, que estava sendo trazida de Gaspar
Com ele foi apreendido um quilo de cocaína, que estava sendo trazida de Gaspar
O juiz substituto da Vara Criminal de Brusque, Heriberto Max Dittrich Schmitt, condenou Wellington Gonçalves dos Santos a sete anos e dez meses de prisão, em regime inicial fechado, por tráfico de drogas.
Na sentença, o juiz ainda determinou que seja mantida a prisão cautelar do acusado. O magistrado também ordenou a destruição da droga e dos celulares apreendidos com ele.
Já o dinheiro que estava em posse do acusado, no valor de R$ 19,3 mil, será revertido ao Fundo Nacional Anti-drogas (Funad).
O homem foi preso no início de fevereiro deste ano, com cerca de um quilo de cocaína no município de Gaspar, droga que estava sendo transportada para Brusque.
À Justiça, ele alegou que tinha ido até o município vizinho com objetivo de buscar material de tatuagem, que havia adquirido para exercer atividade profissional.
Afirmou que, como o entregador de produtos não apareceu, uma terceira pessoa, ao ver que ele estava em um carro de Brusque, o abordou e pediu que entregasse um pacote aqui no município, e para isso lhe deu R$ 2 mil e lhe informou o endereço.
Disse ainda que, ao chegar perto da entrada de Brusque, foi abordado pela polícia, que encontrou o pacote no veículo. Ele afirma ter suspeitado de que seria algo ilícito, mas disse que não sabia que era cocaína.
Para o juiz, contudo, a versão não é convincente.
“Seria muita ingenuidade do suposto terceiro desconhecido, entregar tal quantidade de drogas a alguém totalmente estranho para fazer o transporte, o que, por si só, denota a falibilidade da fantasiosa justificativa”, escreveu, na sentença.
Ainda de acordo com o magistrado, mesmo que fosse considerada verdadeira a versão de que recebeu R$ 2 mil para transportar o pacote, isso por si só já configuraria tráfico de drogas.
A companheira do acusado, entretanto, foi absolvida. Ela estava com ele no veículo quando os policiais fizeram a abordagem, mas o juiz entendeu que não ficou comprovado se ela também participava do tráfico.