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Homem que informou localização de vítima executada por facção criminosa em SC é condenado

Vítima foi atingida por disparos 14 vezes

Um integrante de facção criminosa acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) por indicar a casa da vítima para criminosos e ajudar a vigiar o crime foi condenado a mais de 17 anos de prisão por homicídio qualificado e por participar da organização criminosa.

O acusado, Lucas William Silva de Borba, foi julgado nesta terça-feira, 26, pela Comarca da Capital. Ele teve o direito de recorrer em liberdade negado por causa da gravidade do crime, segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).

O caso

O crime ocorreu em maio de 2019 no bairro Vargem de Fora, em Florianópolis, motivado pela disputa territorial entre organizações criminosas. A vítima foi surpreendida dormindo e morta com 14 tiros.

Segundo a denúncia, por volta das 23h20 do dia 27 de maio de 2019, Lucas levou outros cinco integrantes da facção criminosa que fazia parte para a casa em que a vítima morava. No local, enquanto ele e mais dois membros vigiavam a movimentação na rua, outros três entraram no terreno.

Dois deles foram até a janela do quarto onde a vítima dormia, a quebraram e dispararam 17 tiros, sendo que 14 atingiram a cabeça e o tórax, causando a morte. Em seguida, todos fugiram do local e Lucas saiu caminhando em direção oposta à dos outros.

O promotor Caio Rothsahl Botelho entendeu que Lucas foi condenado por homicídio qualificado por ter sido praticado por motivo torpe e com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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