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Homem que matou companheira com marretadas é condenado

Joarez da Silveira cumprirá pena de 21 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato de Terezinha Gomes

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Joarez da Silveira foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelo assassinato da sua companheira, Terezinha Gomes, em novembro do ano passado. O réu matou ela com três marretadas e depois fugiu para o Rio Grande do Sul. Ele foi levado a júri popular na sexta-feira, 17, pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por motivo fútil, meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima.

O julgamento foi conduzido pelo juiz Edemar Leopoldo Schlösser, da Vara Criminal da comarca de Brusque, e iniciou às 8h30. Amigos e parentes, incluindo os filhos de Terezinha, estiveram no tribunal e se mostraram muito emocionados durante o depoimento do réu. Alguns deles vestiam a camiseta com a foto da vítima.

Silveira viveu durante oito anos com Terezinha. Ao lado da casa deles, moravam os filhos dela. As residências tinham poucos metros de distância. O réu relatou em depoimento ao juiz que havia discutido com a vítima naquela manhã, porém, familiares que moram próximos da casa de Terezinha relataram que não ouviram nenhuma discussão.

A dificuldade financeira geralmente era o motivo das discussões do casal. Na manhã do dia 10 de novembro, Silveira foi até a caixa de ferramentas depois de uma discussão, pegou uma marreta e foi até o quarto onde Terezinha estava. Ali ele deu uma marretada na cabeça dela. O réu alega que após fazer isso, ela pediu que ele terminasse o que havia começado e, por isso, deu mais duas marretadas.
Antes de ir embora, ele colocou um travesseiro sobre a sua cabeça dela, trancou a porta do quarto e fugiu com o carro da vítima para o Rio Grande do Sul, estado onde alguns de seus parentes moravam. O corpo dela foi encontrado poucas horas depois por um de seus filhos, que precisou arrombar a porta do quarto.

O laudo cadavérico apontou que não havia lesões de defesa na vítima. Depois disso, a Polícia Civil começou a investigar o caso e por meio de radares entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, eles conseguiram uma pista de onde Silveira poderia estar escondido. No dia 26 de novembro, 16 dias após o crime, ele foi preso em Nova Palma, a 285 quilômetros de Porto Alegre.

Ele alega que chegou ao Rio Grande do Sul no dia seguinte e começou a procurar emprego em Nova Palma. No dia em que foi preso estava trabalhando como servente de pedreiro e já morava com outra companheira, que conheceu quando chegou ao estado vizinho.