Homens que cometeram homicídio dentro de igreja são condenados em SC
Ao menos quatro pessoas participaram do crime
Quatro homens foram condenados pela morte de uma pessoa dentro de uma igreja em Chapecó. Para assassinar a vítima, eles fizeram disparos de arma de fogo e golpes de facão. Ainda na mesma ação, um deles também tentou matar um policial que atendeu a ocorrência.
O crime aconteceu em junho de 2018, mas o julgamento foi realizado mais de dois anos depois. O Conselho de Sentença atendeu a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina.
O caso
De acordo com a denúncia, na data do crime, por volta das 21h, a vítima estava na rua, próximo à sua residência, quando três homens e um adolescente foram ao seu encontro e passaram a persegui-la. Os autores, então, efetuaram diversos disparos de arma de fogo na direção da vítima, que correu até uma igreja para se esconder.
Um dos condenados continuou com a perseguição e foi atrás da vítima dentro da igreja. Ao achá-la, ele acertou oito golpes de facão na cabeça, no ombro e no pulso da vítima. Na sequência, ainda disparou três vezes contra o homem. Após isso, outro réu foi até a vítima, que já estava caída no chão, e efetuou mais disparos de arma de fogo e fugiu.
O quarto condenado ajudou no homicídio auxiliando os seus comparsas. Ele ficou responsável por monitorar a casa da vítima e avisar ao restante do grupo sobre as movimentações no local.
Segundo o relatório do processo, o crime foi motivado pela rivalidade entre organizações criminosas.
Tentativa de homicídio
No mesmo dia, por volta das 23h, o primeiro réu foi encontrado pela Polícia Militar em um matagal nas redondezas do local do crime. Ao receber a voz de prisão, ele desrespeitou os policiais e, em seguida, atirou na direção de um deles com a intenção de matar.
Penas
O primeiro réu foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado. As qualificadoras do crime foram motivo torpe (repudiado socialmente, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Além disso, ele também foi condenado por tentativa de homicídio qualificado contra autoridade policial, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.
Já o segundo envolvido terá de cumprir 19 anos de reclusão, em regime inicial fechado, também pelo homicídio triplamente qualificado e, ainda, por porte ilegal de arma de fogo.
Com relação ao terceiro condenado, foi estabelecida a pena de 17 anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado, e um ano de detenção, além de multa. O Conselho de Sentença entendeu que, além do homicídio triplamente qualificado, ele também cometeu os crimes de corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo.
Por fim, o quarto envolvido recebeu a mesma pena de 17 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e por corrupção de menores.
Três dos condenados podem entrar com recurso, mas foi negado o direito de recorrerem em liberdade já que, de acordo com a Justiça, ainda é claro o que motivou a decretação da prisão preventiva. Já o quarto envolvido poderá recorrer em liberdade.
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