Hora de encarar o Dragão
Tal qual Dom Quixote, o Brusque parte para cima de um dragão. Assim como no romance de Miguel de Cervantes, em que o cavaleiro enfrentava na verdade moinhos de vento, o dragão encarado pelo time não é de fato o folclórico animal que cospe fogo. É um antigo fantasma que o clube precisa exorcizar, e […]
Tal qual Dom Quixote, o Brusque parte para cima de um dragão. Assim como no romance de Miguel de Cervantes, em que o cavaleiro enfrentava na verdade moinhos de vento, o dragão encarado pelo time não é de fato o folclórico animal que cospe fogo. É um antigo fantasma que o clube precisa exorcizar, e que ficou entalado na garganta há oito anos: o Atlético-GO.
Vencer o clube goiano é possível. O Brusque deu mostras, nas últimas quatro rodadas, de que pode surpreender. Precisa, contudo, estar com a cabeça no lugar e não cometer os mesmos erros que culminaram na derrota para a Chapecoense. O setor defensivo, que era ponto alto do time do Caranhato, está em xeque após vacilos nos três gols adversários.
Mais do que nunca, o time precisa contar com a força de seu elenco. O meia Vitor Junior, contratação badalada da temporada, até agora não foi nem relacionado. Sofreu com o retorno ao futebol após uma parada de três meses, mas deve ir para o sacrifício, nem que seja como um reforço no banco de reservas.
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Alguns valores puderam ser verificados na partida contra a Chape. Vicente, por exemplo, chamou a atenção pela qualidade, visão de jogo e técnica. Pode assumir para si, mesmo que garoto, a responsabilidade de tomar a vaga em aberto no ataque – Weverton e Maranhão ainda não se adaptaram.
A verdade é que o troco por 2011, quando o Brusque foi eliminado na Copa do Brasil por esse mesmo Atlético-GO, pode ser dado na quarta-feira, 13. Só que, mais do que nunca, este time precisará mostrar a que veio. E, é claro, terá de contar com a força da sua torcida.
Hélio voltou com tudo
Seis jogos disputados, seis gols. Esse é Hélio Paraíba, que só não marcou contra Criciúma, jogo em que foi expulso, e Tubarão, pois estava cumprindo a suspensão. O centroavante tem sido a arma letal do Bruscão para buscar pontos no campeonato. Mas precisa que seus companheiros também marquem. Até o momento, além de Hélio, somente Clebinho marcou pelo Brusque.
Bom público
Impressionou o público brusquense que foi ao estádio no último sábado. Os setores ficaram todos lotados. A cidade abraça a ideia do clube, e merece uma equipe competitiva. Embora alguns tropeços tenham ocorrido pelo caminho, dá para confiar na equipe de Caranhato. Expectativa desta quarta é de ainda mais pessoas do que as 2 mil e poucas que estiveram no Gigantinho fim de semana.
E o novo goleiro?
Paulo Sérgio, que assumiu as traves do Bruscão após a lesão de Zé Carlos, não foi responsável por nenhum dos gols que sofreu contra a Chape. Com as mãos, praticou boas defesas e passou segurança. Já com os pés a dificuldade é maior. Não consegue ter a mesma reposição de bola de seu antecessor. Fato a ser treinado por Caranhato.
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Brusque Basquete
Chamou a atenção positivamente a mudança de postura do time de basquete de Brusque. Antes entrando no atropelo em competições importantes, principalmente no começo da temporada, agora a equipe faz um mês cheio de treinamentos e preparação física antes de colocar os garotos para jogar. Merece os parabéns pela iniciativa.
Memória do Esporte
Talentos do voleibol
Relembramos aqui na sessão Memória do Esporte uma saudosa equipe de voleibol que representou Brusque nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em Mafra, 1968. Na imagem foram reconhecidos: Ingo Lauritzen, Silvio Tormenta, Badão, Edgar Pastor, China Appel, Niebert Willrich (Pipa) e Zink.