Horário de verão gerou economia de R$ 162 milhões para o país, diz ONS
O período terminou na virada de sábado para domingo, quando os ponteiros dos relógios foram atrasados em uma hora
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o país economizou R$ 162 milhões durante o horário de verão deste ano, que acabou na virada de sábado para este domingo, 21. A economia foi possível porque, com o horário diferenciado, não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico.
O horário de verão (temporada 2015/2016) terminou na virada de sábado (20/02) para domingo (21/02), quando os ponteiros dos relógios foram atrasados em uma hora. A orientação é válida para os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
A expectativa inicial do ONS, no início do horário de verão, era de uma economia de R$ 240 milhões em função da diminuição de geração térmica. O operador ainda não explicou porque a meta não foi atingida.
A diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 0,5% da carga nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o horário de verão foi implementado. Segundo o ONS, a continuidade da aplicação do horário de verão representa um custo evitado de investimento no sistema elétrico de R$ 7,7 bilhões, que seriam necessários caso a medida não fosse adotada.
“O principal benefício do horário de verão é o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa para a realização de manutenção em equipamentos”, informou o ONS.
Em Santa Catarina, a Celesc estima que foram economizados 175 MW no período. A redução no pico de demanda é especialmente importante no litoral do país, onde ocorre aumento populacional no verão. Em outubro, o Ministério de Minas e Energia estimou os ganhos com a adoção do horário de verão em R$ 4 bilhões por ano. O valor representa o custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender uma demanda adicional prevista de 2.250 MW no parque gerador nacional.