Hospital Azambuja chega à reta final de processo e deve receber habilitação para atuar oncologia pelo SUS

Solicitação do serviço é feita desde 2017 pela instituição

Hospital Azambuja chega à reta final de processo e deve receber habilitação para atuar oncologia pelo SUS

Solicitação do serviço é feita desde 2017 pela instituição

De acordo com a diretoria, o Hospital Azambuja deve receber nos próximos meses a habilitação para atuar em procedimentos oncológicos pelo SUS. A solicitação é feita desde 2017. Atualmente, pacientes que necessitam dos procedimentos precisam se dirigir ao Hospital Santo Antônio, em Blumenau.

No final de setembro, o hospital já havia emitido uma solicitação para receber a habilitação para realizar os procedimentos. A mesma estava sendo analisada pela Comissão de Intergestores Regionais (CIR), porém o tipo de serviço que seria prestado pelo hospital foi alterado.

No antigo pedido, o Azambuja atuaria como um braço auxiliar para desafogar a fila de cirurgias oncológicas do Hospital Santo Antônio. No novo pedido, o hospital brusquense trabalharia desde a entrada do paciente até as cirurgias e tratamentos.

Como está o processo

De acordo com o vice-diretor do Hospital Azambuja, Gilberto Bastiani, o protocolo para habilitação já passou pela CIR. No momento, um estudo técnico está sendo feito para saber se o hospital está apto para receber a capacitação.

“Então o estado vai fazer um estudo técnico para ver se o Azambuja tem condições de realizar esse novo serviço. E a gente tem certeza absoluta que, hoje, nós estamos totalmente preparados para fazer esse tipo de serviço. A estrutura hoje é bem avançada em termos de equipamentos, equipe técnica e corpo clínico”, ressalta Bastiani.

Com o estudo de viabilidade técnica, a decisão de habilitar o hospital fica a cargo da Secretaria do Estado da Saúde, seguindo os trâmites, primeiro passando pela CIR e posteriormente pela Comissão de Intergestores Bipartite (CIB).

Ele conta que em cinco anos, o Hospital Azambuja realizou mais de 5 mil atendimentos oncológicos. Isso, pois muitas vezes antes do paciente ir para Blumenau ele acaba passando pelo Azambuja. O número de pessoas na fila de atendimentos do hospital de Blumenau também colabora para que os brusquenses assumam parte do processo desses atendimentos.

“Em muitos desses pacientes, fazemos o primeiro atendimento, ele fica internado conosco na clínica médica, cirúrgica ou UTI, até liberar uma vaga no hospital de Blumenau. Pacientes em fase terminal também acabam sendo internados no Azambuja, assim como intercorrências diárias”, conta. “Os médicos do nosso corpo clínico, além de convênios e particulares, atendem os pacientes do SUS também. Muitos atuam em Blumenau e aqui, então praticamente é a mesma equipe”, enfatiza.

A partir dessa internação, em casos urgentes, o Azambuja possui capacidade para realizar cirurgias. O vice-diretor presume que, se tudo for aprovado, a habilitação pode chegar entre o final deste ano e o início de 2024. Caso o estado veja que há necessidade de um novo hospital realizando o serviço, a capacitação pode vir mais “rápido” ainda.

Estrutura

Eugênio José Paiva, médico intensivista e diretor técnico do Hospital Azambuja, e Sheila Citadini Pamplona, gerente de operações do hospital, salientaram a estrutura do Azambuja e a quantidade de operações nas diversas áreas médicas realizadas pela instituição.

“Nós estamos fazendo angioplastia, cirurgias cardíacas. Nós estamos entrando em casos de alta complexidade cardíacas. A demanda cardiológica está no mínimo de 4 cirurgias por semana, com perspectiva de 6”, conta Eugênio.

Ele enfatiza que atualmente, poucos hospitais no estado possuem a estrutura que o Hospital Azambuja tem. Outra instalação prevista no planejamento do hospital é a de um heliponto. “Isso é primeiro mundo”.

Gilberto conta que em breve o hospital fará procedimentos com robótica. “Temos uma programação para isso. Estamos dando passos fortes e seguros”.

Desta forma eles apontam que, na avaliação dos gestores, não há como um hospital com tamanha estrutura não ser habilitado para realizar o serviço oncológico. ”Estamos preparados para receber o paciente”, finaliza Gilberto.


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