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Hospital Azambuja e prefeitura afirmam que problema de atendimento será resolvido

Eles pretendem realizar uma reunião em até dez dias para solucionar os problemas

Após reunião entre a Secretaria de Saúde e o Hospital Azambuja realizada na tarde desta segunda-feira, 17, na Câmara de Brusque, ambos informaram que já estão conversando para resolver o problema da demora nos atendimentos do pronto-socorro do hospital. Estiveram presentes o advogado do hospital, Juarez Piva, e William Molina, secretário de Governo e Gestão Estratégica, que representou o secretário de Saúde.

O advogado do hospital disse que a instituição está resolvendo os problemas com a prefeitura e que a situação está sendo definida pelos dois lados. Segundo ele, provavelmente nesta semana ou na próxima haverá uma reunião entre as partes.

O secretário de gestão William Molina afirmou que as instituições têm uma relação pontual e que o problema pode ser resolvido de forma simples. “A desavença na questão do pronto-atendimento do Hospital Azambuja é uma questão pequena e fácil de resolver”, afirmou.

Molina apresentou um levantamento sobre os atendimentos do hospital. Segundo ele, a média de atendimentos da instituição foi superior a 6 mil por mês e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão fazendo entre 7 mil a 10 mil atendimentos por mês.

“Só em abril são 6446 atendimentos, destes 72% não é urgência. São pessoas que vão lá em busca de soluções, mas não era necessário estar lá. Eles vão pela característica e pela cultura da população. De urgência foram 23% e emergência 4,67% do total de atendimentos”, informou.

Segundo ele, a prefeitura recebeu dados que comprovam que os números são viáveis de serem atendidos, mesmo com dificuldade financeira.

“Basta usar estratégias de atendimento. Há uma contribuição por parte da prefeitura e do Hospital Azambuja no intuito de cada um fazer melhor a sua parte. A prefeitura quer fazer as melhorias em relação aos atendimentos que acontecem nas UBS, fazer a sua parte dentro do que tange à saúde e sobra ao Hospital Azambuja o atendimento de emergência e urgência que eles realmente são competentes para fazer”.

O secretário disse que tanto prefeitura quanto hospital já realizaram reuniões anteriores que trataram de diversos assuntos, inclusive sobre os atendimentos. Segundo ele, já existem sugestões para que eles possam conversar novamente e bater o martelo.

“Faremos uma reunião no máximo em 10 dias. Até semana que vem já devemos ter uma definição para esse tema que tranquilamente será resolvido entre as partes”.

Piva avaliou a reunião positivamente e afirmou que é possível chegar a um consenso por meio do diálogo. “São soluções bastante simples, é verdade que é uma questão cultural o que é sempre difícil, mas com certeza os resultados serão maravilhosos”.

O vereador Marcos Deichmann afirmou que o intuito da reunião era trazer um levantamento de tudo que ocorreu nas últimas semanas para que pudessem chegar em um acordo e para que a comunidade não sofra com isso. Segundo ele, apesar dos problemas serem considerados pequenos, as partes poderiam ter resolvido isso de outra forma.

O vereador considera que essa situação afligiu os moradores que dependem da saúde municipal. “Ficamos felizes com as respostas de que os problemas estão sendo resolvidos e que eram pequenos. Esperamos que daqui para frente tomem decisões para que isso não ocorra”.

Paulo Sestrem, por sua vez, afirmou que parecem ser poucos os detalhes que faltam para que o município possa ter um atendimento melhor. Ele diz que tem várias perguntas que gostaria da resposta do secretário de Saúde e que ficou decepcionado pois nem o secretário Humberto Fornari e nem o prefeito Jonas Paegle estavam presentes na reunião.