Hospital Azambuja/Divulgação
Hospital Azambuja faz história e realiza as primeiras cirurgias robóticas de Brusque
Com tecnologia de ponta, procedimentos marcam uma nova era na medicina do município
O Hospital Azambuja entrou para a história da medicina em Brusque ao realizar, nesta sexta-feira, 14, as duas primeiras cirurgias robóticas da cidade. Os procedimentos foram conduzidos pelos médicos Eduardo Ballester, coordenador do serviço de cirurgia robótica do hospital, e por Ramon Mendes. Com a utilização do robô Da Vinci, tecnologia de ponta no campo da cirurgia minimamente invasiva, os pacientes tiveram acesso a um tratamento mais seguro, preciso e com recuperação mais rápida.
As primeiras cirurgias robóticas do Hospital Azambuja foram voltadas ao tratamento de doenças que afetam diretamente a qualidade de vida dos pacientes. O primeiro procedimento foi uma hernioplastia diafragmática, realizada para corrigir um problema no diafragma, músculo responsável por separar o tórax do abdômen e auxiliar na respiração. Com a tecnologia robótica, a correção foi feita de forma mais precisa e menos invasiva, reduzindo riscos e proporcionando uma recuperação mais rápida.
Já a segunda cirurgia foi uma timectomia estendida, indicada para um paciente com Miastenia Gravis, uma doença neuromuscular que pode causar fraqueza muscular e dificuldades em funções essenciais, como mastigação e respiração. Com a cirurgia robótica, foi possível realizar cortes menores e mais delicados, aumentando a segurança do procedimento e diminuindo o tempo de internação do paciente.
Para que a cirurgia robótica se tornasse realidade no Hospital Azambuja, a equipe médica passou por um intenso período de treinamento e preparação. “A realização dessas cirurgias representa um grande avanço para Brusque e para a medicina da região. Viemos preparando a equipe do hospital há pelo menos dois meses, e os médicos que fazem parte do serviço de robótica já possuem certificação há mais tempo”, destaca Eduardo Ballester.
Eduardo realizou sua certificação em cirurgia robótica em Atlanta, nos Estados Unidos, em janeiro de 2020, e foi responsável pela primeira cirurgia torácica robótica de Santa Catarina em maio daquele ano.
Além dos cirurgiões, a equipe envolvida nos procedimentos contou com os anestesiologistas Fabricio Capello Brasil e Denisson Dias, as enfermeiras Valéria, Camila e Adriana, técnicos de enfermagem e da engenharia clínica Diego e demais profissionais do grupo.
Tecnologia de ponta a serviço da saúde
O robô Da Vinci é reconhecido mundialmente por sua precisão e inovação. Seus braços articulados reproduzem os movimentos dos cirurgiões com extrema delicadeza e controle, garantindo maior precisão nos procedimentos. Além disso, a tecnologia proporciona mais ergonomia ao cirurgião, permite incisões menores, reduz a perda sanguínea e minimiza os riscos para o paciente, resultando em um tempo de recuperação mais rápido e eficaz.
O gestor hospitalar Gilberto Bastiani ressalta a importância desse investimento para a região.
“Estamos muito orgulhosos de dar esse importante passo na história do Hospital Azambuja. A chegada do Da Vinci representa um marco em inovação e qualidade no atendimento, posicionando o hospital como referência em tecnologia avançada, não só em Brusque, mas em toda a região”, afirma.
Com a inclusão da cirurgia robótica, o Hospital Azambuja passa a fazer parte de um seleto grupo de apenas 117 hospitais no Brasil que possuem essa tecnologia de ponta. Além disso, se destaca como uma das primeiras instituições filantrópicas de Santa Catarina a oferecer o serviço, garantindo que a população tenha acesso ao que há de mais moderno na área médica.
Novos horizontes para a medicina em Brusque
Diretor administrativo do hospital, o padre Nélio Roberto Schwanke enfatiza que este é apenas o começo de uma nova fase para o hospital e para a cidade.
“Estamos entrando em uma nova era na medicina local. A cirurgia robótica era uma realidade restrita a grandes centros, mas agora está acessível em Brusque, garantindo aos pacientes da região o que há de melhor em tecnologia e segurança nos procedimentos cirúrgicos”, celebra.
Nos próximos meses, a expectativa é de que o hospital amplie a realização de cirurgias robóticas. “Inicialmente, realizamos duas cirurgias nesta sexta-feira por uma questão de planejamento da Strattner, empresa responsável pela implantação do Da Vinci. Mas será possível, dependendo dos portes e dos tipos de procedimentos, realizar até quatro cirurgias por dia”, complementa o médico Eduardo Ballester.
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Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa: