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Hospital Azambuja moderniza uso de pulseiras de identificação dos pacientes

Pacientes terão informações gravadas em pulseira e fotos serão tiradas no momento da entrada

Após implantar o Tasy – sistema de gerenciamento de protocolos de atendimento -, o Hospital Azambuja avança no processo de informatização e modernização do seu funcionamento. Agora, a casa de saúde alterou o sistema de pulseiras e implantou a identificação digital do paciente.

As pulseiras coloridas, cada cor de acordo com a urgência do caso, não são novidade. Este sistema já estava em prática desde o ano passado. O objetivo é que a pessoa receba uma fita com a cor (amarela, azul e vermelha) e saiba qual o tempo médio de espera. A classificação obedece regras internacionais de saúde.

O que muda a partir de agora é que estas pulseiras são personalizadas não só com nome, mas também com dados pessoais importantes para o atendimento. Elas são feitas de um material resistente e que pode, inclusive, ser molhado no banho. Para retirá-las é preciso de uma tesoura, o que somente a equipe médica possui.

O administrador do Azambuja, Fabiano Amorim, explica que antes as medicações eram dadas por número, ou seja, quarto X, leito 1, 2, 3 e assim por diante. Isto gerava certa insegurança porque os números podiam ser trocados e os remédios errados dados ao paciente.

Agora, as medicações serão enderaçadas nominalmente, conforme as pulseiras de identificação. “É uma questão de segurança”, afirma Amorim.

Outra novidade no Azambuja é a identificação fotográfica dos pacientes. Além de colocar uma pulseira, os pacientes terão de tirar uma foto digital ao dar entrada no pronto-socorro, ambulatório ou internação. A imagem será anexada ao prontuário eletrônico, de onde tanto os médicos quanto os enfermeiros checam as informações do paciente.

“A intenção é oferecer aos profissionais da saúde todo o histórico do paciente no prontuário eletrônico, que poderá ser acessado em qualquer setor da unidade, desta forma o profissional tem acesso a dados como: motivo da consulta ou internação, médico que atendeu, medicamentos prescritos, dias de internação, diagnósticos, evolução, intercorrências, entre outras informações importantes”, diz o coordenador de tecnologia da informação do Hospital Azambuja, Adriano Carbonera Junior.

O administrador da instituição explica que estas modificações já estavam previstas na época da implantação do Tasy, em 2014. Este programa de protocolos possui vários recursos, sendo que até o momento o Azambuja havia adotado somente a etapa básica. A partir de agora o hospital avança na modernização, com a adoção de novas ferramentas.

Segundo Amorim, estas mudanças visam qualificar o Azambuja para, no futuro, habilitá-lo em certificações internacionais e também para ter residência em medicina (médicos formados que estão se especializando numa área específica e atendem pacientes).

Fora estas mudanças de ordem tecnológica, ao Hospital Azambuja também passou a tornar obrigatório o acompanhamento dos pacientes que receberam alta. Antes, eles podiam deixar o quarto sozinhos.