Hospital Azambuja opera com 90% da taxa de ocupação dos leitos em Brusque
Pacientes variam entre adultos e crianças com casos respiratórios, AVC e acidentes de trânsito
Pacientes variam entre adultos e crianças com casos respiratórios, AVC e acidentes de trânsito
O Hospital Azambuja opera no momento com 90% a 100% da taxa de ocupação dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no momento. Os pacientes são tanto adultos quanto crianças. Entre as enfermidades mais comuns estão os casos respiratórios, mais frequentes entre os pequenos, semelhante ao cenário dos demais municípios de Santa Catarina.
Além disso, outros diagnósticos encontrados entre os pacientes do hospital no momento são Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), acidentes de trânsito, entre outros.
“Hoje estamos com uma média de 90% dos leitos de enfermaria ocupados, tanto adultos quanto crianças”, diz o gestor do Hospital Azambuja, Gilberto Bastiani.
De acordo com o profissional, fora a alta ocupação dos leitos, a unidade hospitalar ainda tem alta demanda de atendimentos externos.
Ele acredita que com a chegada do inverno haverá um aumento, especialmente nos atendimentos associados à doenças respiratórias, e possivelmente crescerá o número de pessoas internadas.
No Imigrantes Hospital e Maternidade a taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 60%, apenas com adultos. Já a UTI neonatal também tem 60% dos leitos com bebês internados.
As doenças mais comuns são casos clínicos de forma geral e comorbidades, além dos pacientes prematuros na neonatal. No momento, não há registro de nenhum caso de Covid-19 ou dengue entre os pacientes do Imigrantes.
Segundo a gerente de operações do hospital, Fernanda Rodrigues, a unidade teve algumas crianças internadas recentemente, mas no momento há somente adultos e os bebês na neonatal.
Entre os adultos, a faixa etária mais presente na UTI são os pacientes acima dos 67 anos.
Fernanda explica que não é possível prever como ficará a taxa de ocupação nas próximas semanas, mas diz que há chances de aumentar a procura pelo pronto atendimento devido ao inverno.
O Hospital Dom Joaquim não tem UTI e trabalha apenas com internações de média e baixa complexidade. No entanto, os números são considerados dentro da normalidade.
O gestor Raul Civinski detalha que alguns casos mais frequentes que necessitam de internação na unidade hospital são infecções urinárias e pneumonia que pode ser tratada com antibióticos. Por fim, ele diz que também há alguns casos de crianças isoladas, mas que também são casos de baixa e média complexidade.
Há duas semanas, o governador Carlos Moisés assinou convênio para repassar mais R$ 5 milhões para custeio de dois novos leitos de UTI pediátrica e 10 neonatais que atendam pelo SUS no Hospital Azambuja. A promessa é que entrem em funcionamento até o fim do mês. Na ocasião, também foi assinado convênio para custear a construção de nova torre no hospital, no valor de R$ 12 milhões.
A autorização de novos leitos no Azambuja foi uma entre diversas outras que o governo fez em outros hospitais do estado, em um esforço para alivar o sistema de saúde que, com o crescimento dos casos de dengue e de síndromes respiratórias típicas de inverno, passou a ter ocupação sempre próxima do limite da capacidade.
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