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Hospital Azambuja se prepara para instalar hemodinâmica

Plano é iniciar o serviço a partir de 2017; projeto está em fase de aprovação na Vigilância Sanitária

Há oito meses, o projeto arquitetônico para a instalação do aparelho de hemodinâmica no Hospital Azambuja foi encaminhado para a análise da Vigilância Sanitária do estado. A unidade hospitalar pretende oferecer este serviço a partir de 2017, porém, todo o planejamento precisa ser feito com muita antecedência para que tudo aconteça de acordo com o cronograma do hospital.

“Já fizemos as readequações que a vigilância solicitou e encaminhamos novamente para a avaliação deles. Queremos trazer a hemodinâmica para atendimento particular, convênio e SUS. Após a aprovação do projeto na vigilância, nós vamos colocar no nosso cronograma, conversar com as secretarias de saúde da região e com o governo estadual para seguir com as ações e oferecer este novo serviço”, afirma o administrador do hospital, Fabiano Amorim.

Segundo ele, o planejamento é fundamental para que o novo investimento tenha sucesso. “O hospital tem que planejar. Se não planejar o futuro, ele morre. E nós estamos fazendo isso, planejando, estamos vendo as áreas de maior necessidade para atendimento aqui em Brusque. Queremos dar o melhor atendimento possível e trazer a maior quantidade de recurso possível para o hospital, por isso, é fundamental este planejamento com antecedência, para que tudo ocorra dentro do esperado”.

Um dos grandes desafios do hospital é conseguir levantar estatísticas sobre a necessidade do aparelho de hemodinâmica pelo SUS. “Aqui na região, grande parte vai a Curitiba (PR) para resolver essas coisas, então, como eles levam a Curitiba, o hospital de lá consegue endereço da cidade e fazem todo o procedimento lá. Por isso, temos dificuldade de estatística para comprovação da necessidade perante ao SUS”.

Hemodinâmica

A hemodinâmica é o estudo, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares e neurológicas por meio da corrente sanguínea com a utilização de introdutor, catéteres e guias. “É um exame invasivo que além do exame cardíaco, também pode resolver problemas, fazer angioplastia. Dependendo do tamanho do infarto, a pessoa pode colocar o stent e não precisa operar. O aparelho serve para neurocirurgia, pode fazer exames específicos de cabeça e também vascular”, explica.