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Hospital Azambuja usa videochamadas e Netflix para aproximar pacientes de familiares

Hospital recebeu a doação de três televisores

Em meio a tantas incertezas com relação à Covid-19 e o longo período de tratamento dos pacientes acometidos pela doença, o Hospital Azambuja desenvolveu estratégias para diminuir a angústia causada pelo isolamento neste período.

Com o uso da tecnologia, a equipe que tem como gerente de enfermagem a irmã Olinda Antônio Costa, a coordenadora de enfermagem, Francine Dayane Gehlen Ribeiro e o coordenador médico, Dr. Rafael Bernardi Franceschetto, iniciou um trabalho com videochamadas entre pacientes em isolamento e seus familiares.

De acordo com a coordenadora de enfermagem Francine, é uma preocupação constante dos profissionais tentar diminuir um pouco da angústia, tanto dos pacientes que estão internados, como também de seus familiares que estão em casa sem poder sequer vê-los.

“Iniciamos com as ligações por videochamada diariamente entre os familiares e os pacientes que se encontram aptos para este momento. Quando as ligações por vídeo não são possíveis, damos também a possibilidade do familiar enviar um vídeo com um recado ou uma mensagem para que o paciente possa ver e ouvir depois”, comenta.

Doação de televisores

Neste período de pandemia, em que toda ajuda é bem-vinda, o Hospital Azambuja recebeu a doação de três televisores com acesso à plataforma de filmes e séries Netflix.

Desta forma, os pacientes internados nos leitos de UTI Covid instalados no Pronto Socorro, conseguem assistir aos filmes e documentários, ou ainda receber as sugestões dos seus familiares, através do contato direto com a equipe de enfermagem.

“Nós profissionais fazemos esta ponte informando ao paciente o que a família sugeriu para que ele assista”, conta Francine Dayane.

“Queremos agradecer ao empresário Paulo José Reis, que foi um dos nossos pacientes que esteve internado na UTI e venceu a Covid-19, pela doação desses televisores. Agora os demais pacientes podem se distrair e passar um pouco do tempo assistindo filmes e programas que gostam”, complementa.

Francine ainda comenta que, no momento em que o paciente recebe alta da UTI para dar continuidade ao tratamento no quarto, sempre que possível a equipe autoriza dois ou três familiares para irem ao hospital.

Nestes casos, com as proteções e EPIs adequados, eles podem acompanhar este momento de saída do paciente da UTI, para que consigam ter um contato, mesmo que apenas visual.

“É uma forma de tornar este momento, apesar de breve, um pouco mais reconfortante para paciente e familiares. A Covid-19 é uma doença séria, grave e que causa muito sofrimento, especialmente por esta separação. É por isso que deixamos o alerta a todos, cada um pode colaborar para que consigamos amenizar a dor dos pacientes e de suas famílias: as festas de final de ano chegaram e com elas você pode se contaminar, então fique em casa. Se sair, use máscara; carregue junto álcool em gel; lave as mãos; não participe de aglomerações, pois amanhã pode ser você que estará numa UTI ou em casa, na angústia de querer ver e tocar no seu ente querido”, reforça.


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