Hospital Dom Joaquim planeja pronto-atendimento 24 horas por dia em 2020

Prédio precisa de reformas e mais recursos; Secretaria da Saúde é cautelosa nos planos

Hospital Dom Joaquim planeja pronto-atendimento 24 horas por dia em 2020

Prédio precisa de reformas e mais recursos; Secretaria da Saúde é cautelosa nos planos

Desde o dia primeiro de novembro, o Hospital Dom Joaquim iniciou a atender pacientes em horário especial, das 18h de sexta-feira até as 22h de segunda-feira. A intenção é diminuir o fluxo de atendimentos no Hospital Azambuja e facilitar o acesso da população a um atendimento mais rápido.

Para 2020, o projeto é que o hospital consiga disponibilizar atendimento 24 horas, na mesma complexidade que vem atendendo no horário especial de pronto-atendimento. O administrador do Dom Joaquim, Raul Civinski de Souza, conta que há um projeto para a ampliação da estrutura física, a ser executada durante o ano que vem. Souza conta que a instituição vem arrecadando recursos para fazer a reforma estrutural.

O secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari, mantém cautela sobre a capacidade do hospital em atender 24 horas por dia, destacando a necessidade de avaliar algumas variáveis que influenciam nesta direção.

“A gente tem que ir conforme a possibilidade e a estrutura física do hospital. Em 55 anos, é a primeira vez que o hospital se abre com as necessidades do município, em termos de pronto-atendimento. Vamos começar fazendo uma avaliação de como está o andamento, a procura, como o hospital está conseguindo atender, para que a gente consiga adequar em termos de estrutura física, aparelhos tecnológicos, capacidade humana. Precisamos ter o entendimento que o Dom Joaquim também tem suas capacidades limitadas”, destaca.

De acordo com Fornari, a implantação deste novo horário vem sendo satisfatória. Até agora, cerca de 1,7 mil pessoas foram ao Dom Joaquim receber atendimento no horário especial, com atendimento de um médico por turno.

“O resultado da nova medida está dentro das nossas expectativas. Planejamos um aumento de 1,5 mil pessoas, já tivemos 1,7 mil atendimentos. Poucas pessoas precisaram ser transferidas para o Hospital Azambuja. O que importa é que as pessoas que muitas vezes estavam se acumulando o volume de atendimentos no Azambuja, têm uma nova possibilidade”, ressalta.

Para Fornari, mesmo que o número de atendimentos no Azambuja, referência do município, não tenha diminuído, é importante que a população tenha mais de uma opção para quando precisar de atendimento emergencial.

“Às vezes fazem uma crítica que essas pessoas atendidas no Dom Joaquim não diminuíram a demanda no Azambuja, mas pra mim isso não importa. O importante é que agora eu tenho mais um serviço sendo oferecido à comunidade, e principalmente a mais carente, que precisa de mais atendimento”, defende.

O secretário percebe que, apesar da divulgação, algumas pessoas ainda continuam buscando o Azambuja ao invés do Dom Joaquim por questão de medo ou de hábito. Os dois hospitais mantêm uma parceria nos atendimentos de urgência e emergência.

 

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