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Hospital Dom Joaquim planeja reforma para aumentar capacidade de atendimento

Melhores previsões indicam início das obras em setembro e término entre março e abril de 2021

O Hospital Dom Joaquim começou a buscar orçamentos para realizar uma reforma que deverá aumentar sua capacidade na recepção, no laboratório a quantidade de consultórios.

O administrador Raul Civinski e o presidente da instituição, padre Valdir Prim, têm mantido contatos com deputados federais e estaduais para poder arcar com a obra, que deverá ser paga, em maior parte, com verbas parlamentares. As melhores previsões indicam início das obras em setembro e término entre março e abril de 2021.

“O objetivo é, especificamente, conseguir ter mais vazão e mais conforto no pronto-atendimento. A reforma nos daria mais espaço e conforto, e eventualmente seria possível oferecermos mais serviços, principalmente na área ambulatorial e na parte de consultórios, voltados ao atendimento via SUS”, comenta Civinski.

Prim chegou a ir a Brasília três vezes buscando recursos para a reforma, com Civinski acompanhando-o em duas destas ocasiões. “Estamos indo atrás das verbas parlamentares para esta reforma e ampliação. Nada vem direto ao hospital, passa pela Secretaria de Estado da Saúde. Buscamos orçamentos com três empresas e, se possível, iniciaremos em setembro”, comenta o padre.

Civinski destaca que as verbas já seriam direcionadas a serviços específicos, como de praxe, com investimento já direcionado. A reforma amplia os limites atuais do hospital, que, de acordo com o administrador, já não pode oferecer muito a mais com a estrutura atual.

“Produzindo 92% para o SUS, ficaria humanamente impossível realizar este tipo de obra. Há cinco, dez anos atrás, o hospital tinha uma característica, e precisou se adaptar com mais serviços. Em 2018, tínhamos 38 funcionários. Hoje são 52. A ideia é devolver à população.”

Entre as novidades da ampliação, deverá ser construída a estrutura necessária para receber um tomógrafo, equipamento caro que o Hospital Dom Joaquim planeja adquirir a médio ou longo prazo.

Os objetivos incluem tornar o hospital uma instituição cada vez mais nivelada com Hospital Azambuja, com capacidade de suporte cada vez maior no que envolver pequena e média complexidade.

Recepção também será ampliada | Imagem: Hospital Dom Joaquim/Reprodução

De acordo com Civinski, uma vez que as obras estejam prontas, o Hospital Dom Joaquim deverá estar pronto para passar a atender 24h, um dos requisitos da política estadual de saúde.

“Hoje, não temos atendimento 100% 24h. Quando tivermos este atendimento, atendendo aos requisitos do governo estadual, poderemos ter acesso a incentivos para inclusive diminuir a oneração ao município, já que teríamos repasses do estado.”

Atualmente, são realizados entre 2,5 mil e 3 mil atendimentos mensais, um desempenho inferior à capacidade por causa do baixo movimento em função da pandemia de Covid-19. A expectativa, em tempos normais, é realizar de 3 mil a 4 mil atendimentos, como foi até mesmo antes da pandemia.