Hospital Imigrantes proporciona a humanização do nascimento

Participação do pai, chamado para cortar o cordão umbilical do bebê, é procedimento comum no hospital

Hospital Imigrantes proporciona a humanização do nascimento

Participação do pai, chamado para cortar o cordão umbilical do bebê, é procedimento comum no hospital

O Imigrantes Hospital e Maternidade de Brusque desenvolve e capacita os profissionais das equipes assistenciais para a prática do nascimento humanizado, independente do parto normal ou cesárea.

“Em uma cesariana, o pai é chamado para cortar o cordão umbilical do bebê. Muitos dos nossos obstetras já conduzem o nascimento desta forma com as suas gestantes”, explica a gerente de operações do hospital, Fernanda Rodrigues.

De acordo com ela, a humanização do atendimento é trabalhada em todos os setores do Imigrantes, desde a chegada do paciente no Hospital.

“Neste mês tivemos uma gestante que teve bebê no carro chegando no hospital. A enfermeira que estava de plantão naquele dia teve também o cuidado de chamar o pai para cortar o cordão umbilical do filho, mesmo dentro do veículo”, destaca.

Para a médica obstetra, Marina Zendron, que já ajudou a trazer mais de mil bebês ao mundo, humanizar é dar a mão, olhar nos olhos, respeitar a vontade do outro, e, principalmente, fazer tudo com amor.

“A humanização não está na via de parto, mas sim na forma como se conduz todo o processo da gestação até o nascimento. O centro cirúrgico é um ambiente calmo, perfeito para o nascimento. Logo na recuperação, já se preconiza que o bebê fique junto da mãe, para começar a amamentação”, destaca.

Uma nova vida

Recentemente, a médica obstetra acompanhou o nascimento da pequena Olívia, filha dos empresários Daiana de Sousa Amorim e Pierre Alberto Amorim. Os dois também são pais de Manuella, Pedro e Hellena, todos nascidos na mesma maternidade.

“A diferença do nascimento da Olívia para os outros três foi incrível. Eu acompanhei todos os partos, mas dessa vez foi diferente. Foi a primeira que eu cortei o cordão umbilical. O procedimento da obstetra e da pediatra também foram totalmente diferentes”, ressalta Amorim.

“Eu fiquei com a minha filha o tempo todo e com minha esposa na sala para esperar passar a anestesia, sendo que nos outros nascimentos não foi assim. Também não é mais dado banho no bebê imediatamente ou feita aspiração, que antes deixava o pai bem aflito. Mudou muito. Dos quatro nascimentos, esse foi o parto mais incrível. Pena que não foi assim humanizado desde o primeiro. Eu e minha esposa gostamos muito”, completa.

A fotógrafa Aline Moraes registrou a chegada de Olívia, que resolveu nascer antes do previsto e deixou a família apreensiva. “Quando entrei no centro cirúrgico a mãe já estava anestesiada e percebi que estava apreensiva pelo fato da bebê ser prematura. Olívia nasceu linda, pesando 3,290 kg e medindo 46,5 cm. O pai teve a oportunidade de cortar o cordão.”, relata Aline.

Ela conta que a bebê foi avaliada pela pediatra e foi devolvida para a mãe para amamentar. A fotógrafa que também é enfermeira, ficou com a família até neste momento.

Para Aline, a humanização do nascimento emociona pelo fato de envolver ainda mais a família neste momento de chegada do bebê. “Consegui o credenciamento para fotografar na instituição devido a minha formação enquanto profissional de saúde e experiência na área hospitalar”, frisa.


Quer receber notícias diretamente no seu celular? Clique aqui e entre no grupo de WhatsApp do jornal

Prefere ficar bem informado pelo Telegram? O jornal tem um canal de notícias lá. Clique aqui para participar

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo