Imbróglio interno pode inviabilizar candidatura de Bóca Cunha a prefeito de Brusque
A candidatura do ex-prefeito José Luiz Cunha, o Bóca (Republicanos) está ameaçada por um imbróglio interno do partido. A informação foi confirmada por diversas fontes da sigla ao jornal O Município.
Bóca é ligado ao ex-governador Carlos Moisés, que é o presidente estadual do partido e promoveu uma mudança na executiva municipal para que o ex-prefeito tivesse apoio na convenção.
As informações de pessoas do partido é que Moisés assumiu a presidência após ficar insatisfeito pela condução de sua campanha por parte de Sérgio Motta, ex-presidente do partido e responsável pela campanha do Republicanos em 2022 – o ex-governador sequer foi ao segundo turno, ficando atrás de Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT).
Em “compensação”, ele foi conduzido à presidência do partido pela executiva nacional e ficou responsável por coordenar as próximas eleições municipais e estaduais, o que desagradou Motta, que tinha vários cargos na executiva estadual.
Hoje, segundo a apuração, Bóca tem apoio de metade dos votantes na convenção do partido, mas os componentes ligados à antiga gestão não concordam com a candidatura de Bóca e querem apoiar André Vechi (DC).
Desta forma, com interferência de Motta, há uma pressão da direção nacional do partido para abandonar a candidatura de Bóca.
De acordo com as fontes do partido, a inviabilização da candidatura do ex-prefeito não está definida, “mas há esse movimento”.
Ao mesmo tempo, o vereador Jocimar dos Santos (DC), que estaria anteriormente articulando ser vice de Bóca em detrimento da candidatura do prefeito interino André Vechi, já estaria sendo convencido de mudar os planos.
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