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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Impasse no Ofício de Registro de Imóveis custa caro à economia de Brusque

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Impasse no Ofício de Registro de Imóveis custa caro à economia de Brusque

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O impasse entre construtores e o Ofício de Registro de Imóveis de Brusque em relação à legalidade dos procedimentos feitos antes da intervenção tem custado e ainda vai custar caro à população e à economia da cidade.

As negociações azedaram de vez depois da entrevista do juiz-corregedor Marco Augusto Machado, no qual, em um tom surpreendentemente agressivo, negou qualquer lentidão nos serviços e insinuou que os empresários cometeram ilegalidades.

A situação gera não só prejuízos concretos, com as escrituras suspensas, mas também futuros, com a crise de confiança que poderá paralisar negócios por um bom tempo.

Trata-se de uma situação de difícil equalização. Se de um lado há o argumento de que o cartório autorizou procedimentos em desacordo com as normas, antes da intervenção, de outro há o argumento dos empresários de que não podem ser responsabilizados por procedimentos aprovados pelos responsáveis pelo serviço.

Construtores questionam o fato de que tudo que foi feito nos últimos dez anos foi sempre da mesma maneira, e só agora a Corregedoria aparece para dizer que estava errado.

Nos bastidores, empresários acreditam que só o poder Judiciário poderá dar solução ao impasse.

Não há esperança de que a Corregedoria mude de opinião, tendo em vista que a interventora do cartório foi nomeada pelo órgão – reconhecer que esta errou seria abraçar o erro e apontar a si próprio.

Para uma solução rápida, os construtores mobilizados estudam ir ao órgão máximo de controle da atividade de magistrados: o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O passo, no entanto, é arriscado: ao ir diretamente a Brasília, um revés reduz as chances de que decisões favoráveis saiam em instâncias inferiores.

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