Impressora 3D auxilia acadêmicos no desenvolvimento de projetos na Unifebe

Equipamento, que custou cerca de R$ 17 mil, imprimi desde parafusos até sapatos

Impressora 3D auxilia acadêmicos no desenvolvimento de projetos na Unifebe

Equipamento, que custou cerca de R$ 17 mil, imprimi desde parafusos até sapatos

O equipamento permite a impressão de objetos formados a partir de Ácido Polilátilo (PLA) / Foto: Juliana Eichwald
O equipamento permite a impressão de objetos formados a partir de Ácido Polilátilo (PLA) / Foto: Juliana Eichwald

Desde outubro, os acadêmicos do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) têm uma impressora 3D à disposição. O equipamento, adquirido por cerca de R$ 17 mil, pode ser utilizado por qualquer um dos cursos de graduação no desenvolvimento de projetos ou produtos.

Instalada no Centro de Tecnologia e Inovação em Fabricação (Ctif), a máquina permite a impressão de objetos formados a partir de um material chamado de Ácido Polilátilo (PLA), feito a partir de fontes renováveis. O coordenador do Ctif, Denis Boing, explica que a impressora 3D é semelhante à impressora de papel.

“O funcionamento da impressora aplicado no desenvolvimento de projeto é muito parecido com uma impressora de papel normal, só que em vez de fazer o caminho da letra no plano 2D, a máquina continua evoluindo as camadas sobre esse plano. Para fazer um parafuso, por exemplo, ela divide esse parafuso em várias camadas e imprimi uma camada sobre a outra até formar a altura do parafuso”, diz.

Para desenvolver o produto é necessário primeiramente utilizar um software de projeto, como o Inventor. Com o software, cria-se uma geometria – uma joia ou uma peça mecânica, por exemplo – e exporta-se o arquivo para o código que a máquina absorve. A partir disso, é preciso inserir um pen drive na impressora para que ela interprete os dados e inicie a impressão por camadas.

“É muito similar a um plano cartesiano, cada caminho que a impressora percorre é uma coordenada X, Y e Z. Simultaneamente ela calcula quanto de material ela precisa colocar em cada camada dessa, isso dependendo da espessura do material que se utiliza”, explica o coordenador.

A prototipagem digital é tendência no desenvolvimento de produtos e projetos / Foto: Juliana Eichwald
A prototipagem digital é tendência no desenvolvimento de produtos e projetos / Foto: Juliana Eichwald

Segundo Boing, desde os cursos de engenharia até os cursos de design podem utilizar o equipamento. Ele diz que a prototipagem digital é tendência no desenvolvimento de produtos e projetos.

“O curso de design de moda, por exemplo, projeta um novo sapato. O sapato pode ser totalmente impresso aqui, e ele teria resistência para um desfile. Uma maquete para arquitetura ou um novo produto desenvolvido numa disciplina de empreendedorismo no curso de administração também podem ser impressos aqui. É um equipamento bem versátil”.

Dependendo do tamanho do objeto, a impressão pode levar mais de 24 horas. Peças pequenas, por outro lado, como um parafuso, podem levar cerca de 20 minutos. O material utilizado na impressão custa, por quilo, R$ 500,00.

  •  Confira vídeo de uma impressora 3D em funcionamento:

Impressora 3D auxilia acadêmicos no desenvolvimento de projetos na Unifebe. Saiba mais: http://goo.gl/2VBjuJ

Posted by Município Dia a Dia on Quinta, 17 de dezembro de 2015

 

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