X
X

Buscar

Independente de municipalização, escola Padre Lux não terá Ensino Médio noturno em 2024

Mudança acabou gerando preocupação entre a comunidade escolar

A Secretaria de Educação de Brusque estuda formas para municipalizar as escolas estaduais da cidade, o que acabaria com a oferta de Ensino Médio nas unidades. Porém, independente da municipalização, a Escola de Educação Básica (EEB) Padre Lux não terá mais Ensino Médio no período noturno em 2024.

A partir da possibilidade de municipalização, começou a ser divulgado nas redes sociais a informação de que o Ensino Médio não seria mais ofertado na unidade, o que acabou gerando preocupação entre a comunidade escolar.

Foi criado um perfil no Instagram em forma de protesto. A mensagem diz que os pais estão preocupados com os danos que serão causados à educação dos seus filhos. Leia a nota:

“Como a maioria já sabe, está correndo por ai, que estão querendo tirar o ensino médio da maioria das escolas de Brusque. Muitos não vão se interessar nesse assunto, mas isso pode causar muitos danos no nosso futuro. Principalmente os alunos do 9° ano, que estão entrando agora para o ensino médio e conhecendo as áreas de trabalho, precisamos fazer uma manifestação, por isso eu peço que compartilhem o máximo que puderem, para que possamos continuar com a educação e com o trabalho na nossa cidade. Por que isso depende do nosso futuro, e o governo atual não quer pessoas inteligentes que possam ocupar o cargo deles. Amanhã, dia 10/11, iremos nos reunir, alunos de Brusque pra lutar pelos nossos direitos. Atenciosamente, alunos da escola Padre Lux”.

Direção da escola

A reportagem entrou em contato com a direção da escola que informou que, mesmo se a unidade não for municipalizada, não haverá mais aulas do Ensino Médio no período noturno a partir de 2024.

“Essa decisão não foi definida a partir do plano de municipalização. Então, a partir do dia 5 de dezembro os alunos terão que se matricular em outra escola. Agora, se o Padre Lux for municipalizado, não terá aula em nenhum turno”, afirma.

Sobre o perfil de protesto, a direção informou que não houve qualquer interferência na divulgação das mensagens. “Isso partiu justamente da preocupação que os pais têm com a educação dos filhos. Não temos como interferir”.

Secretaria de Educação

Procurada pela reportagem de O Município, a secretária de Educação, Franciele Mayer, disse que a municipalização está sendo discutida e que não há um plano de ações definido.

“Atualmente, estamos estudando essa possibilidade, o que nos levou a realizar uma visita ao local. Neste momento, estamos iniciando o diálogo e, caso essa medida se concretize, a migração acontecerá de forma gradual, com a devida consulta à comunidade. É importante esclarecer que essa questão não está relacionada à centralização das ofertas de matrículas do ensino médio noturno que vem sendo implementada pela Corregedoria Regional de Educação”, afirma.


Assista agora mesmo!

Nova geração de bergamascos é esperança para manter dialeto vivo em Botuverá: