Indústria da construção não pode parar, defende Fiesc
Entidade pede que as regras de funcionamento da indústria do estado também sejam aplicadas na construção civil
Entidade pede que as regras de funcionamento da indústria do estado também sejam aplicadas na construção civil
Após a divulgação do novo decreto estadual, nesta segunda-feira, 23, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) solicitou na manhã desta terça-feira, 24, que as regras de funcionamento da indústria também sejam aplicadas ao setor da construção civil.
O documento prorroga a quarentena vivida no estado por conta do coronavírus (covid-19) até 31 de março. “Não permite a continuidade das atividades da construção, ao contrário dos demais setores não-essenciais da indústria, que podem atuar com até 50% dos trabalhadores”, afirma a instituição por meio de nota.
O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, lembra que em Santa Catarina a construção civil emprega cerca de 100 mil trabalhadores diretos. Ele também cita a participação das pequenas empresas. “Especialmente as pequenas poderão ter a situação irremediavelmente comprometida, caso essa interpretação não seja revertida”, afirma.
Aguiar lembra que trata-se de um setor intensivo em número de trabalhadores. Para ele, isso pode contribuir com o Brasil, principalmente na geração de renda para as famílias, depois que o pico da pandemia do coronavírus passar.
“Cabe destacar, que por sua natureza, os canteiros de obra, por exemplo, já dispõem de um ambiente arejado. As atividades permitem uma distância segura entre os trabalhadores”, lembra o presidente. Além disso, ele comenta que a maior parte dos trabalhadores são mais jovens e menos vulneráveis.
Protocolos de segurança já são adotados pelas empresas, explica Aguiar. O uso de equipamentos de proteção para os profissionais, luvas, óculos e máscaras já é realizado no dia a dia.
No ofício, a Fiesc reforça que serão adotadas medidas rígidas de prevenção contra coronavírus. Inclusive, o setor tem sistema de saúde para apoio aos trabalhadores. É o caso do Sesi e do Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci), afirma a instituição. O setor se compromete ainda em seguir as medidas das autoridades de saúde.
Construção de Edifícios: incorporação de empreendimentos imobiliários e construção de edifícios.
Obras de Infraestrutura: construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais (como túneis e pontes), obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos, construção de outras obras de infraestrutura.
Serviços Especializados para Construção: demolição e preparação do terreno, instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construção, obras de acabamento e outros serviços especializados para construção.