Indústria e comércio puxam aumento de contratações em Brusque no mês de outubro

Município fechou o mês com saldo de 725 postos de trabalho formais preenchidos

Indústria e comércio puxam aumento de contratações em Brusque no mês de outubro

Município fechou o mês com saldo de 725 postos de trabalho formais preenchidos

Brusque fechou o mês de outubro com saldo positivo de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao total, foram 2.632 contratações contra 1.907 desligamentos, o que resulta em um saldo de 725 postos de trabalho formais preenchidos durante o mês.

O setor que mais contratou em Brusque em outubro, segundo o Caged, foi a indústria. Foram 1.451 contratações, e outros 925 desligamentos, fechando em um saldo de 526.

Em seguida vem o comércio, com 650 admissões e 483 demissões: saldo de 167 postos de trabalho formais em outubro.

O setor de serviços fechou o mês com saldo de 59 vagas de trabalho formais preenchidas, ou seja, foram 450 contratações e 391 desligamentos.

Pela terceira vez no ano, o setor de construção civil de Brusque demitiu mais do que contratou. O segmento vinha puxando as vagas de trabalho formais no município durante a pandemia, mas segundo os últimos dados mais atualizados do Caged, fechou o mês com saldo negativo.

Foram 81 contratações no setor, mas 108 demissões, totalizando um saldo de -27. Os meses anteriores em que o setor da construção civil fechou negativo foram março e abril, no começo da pandemia.

Melhor mês

Até agora, o melhor mês de Brusque foi fevereiro, quando o município fechou com 1.335 postos de trabalho formais preenchidos. Já durante a pandemia, o mês com mais contratações foi setembro, com saldo de 1.129.

Com saldo de 725 vagas preenchidas, outubro é o quinto melhor mês do ano em Brusque, ficando atrás de janeiro (783) e julho (751).

 

Otimismo para o resto do ano

A presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), Rita Cássia Conti, credita o bom resultado da indústria do município em outubro às aberturas do mercado e, consequentemente, às demandas de produção. O dólar alto que incentiva a compra no mercado nacional e o auxílio emergencial também são vistos pela empresária como fundamentais para o desempenho do setor na cidade.

A empresária ressalta que no mês de novembro foi possível perceber uma queda, já que as pessoas estavam aguardando as promoções da Black Friday, que aconteceu na última semana do mês. Para dezembro, entretanto, os empresários estão otimistas. 

“Se a pandemia não for mais restritiva em relação ao comércio, acredito que teremos bons resultados novamente no fim do ano”.

Para os primeiros meses de 2021, porém, os empresários estão mais cautelosos, principalmente devido ao aumento nos preços dos insumos.

“Tivemos aumentos expressivos de insumos em todos os setores. Esses aumentos serão repassados e não sabemos como o consumidor vai reagir. Por isso, estamos com um pouco mais de cautela, apesar de que existe a esperança da vacina e, com isso, a melhoria no fluxo de comercialização de tudo”.

O presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd, destaca que o comércio deve manter a contratação de temporários para o período de Natal, o que deve contribuir para manter os índices de emprego positivos no município, entretanto, muitos comerciantes acabam esbarrando na falta de mão de obra qualificada.

“Muitos querem contratar, mas não estão conseguindo funcionários. Mão de obra qualificada é muito difícil”.

Gevaerd também destaca que os lojistas estão otimistas com as vendas de Natal. “Nunca existiu um dezembro ruim. As pessoas gostam de se presentear, então esse ano não vai ser diferente. Acreditamos que vai ter movimento, mas seguindo sempre todos os cuidados com a pandemia”.

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