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Interdição da ponte dos Bombeiros é adiada para fevereiro

Pelo cronograma inicial, obras na cabeceira da ponte iniciariam em janeiro

Prevista para acontecer em janeiro, a interdição da ponte Mário Olinger, popularmente conhecida como ponte dos Bombeiros, para as obras da margem esquerda da avenida Beira Rio, será feita apenas em fevereiro.

Essa mudança no cronograma acontece devido à necessidade de tempo para adequações do Samae, Celesc e da Rio Vivo, no trecho próximo a ponte.

De acordo com a diretora do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Andrea Volkmann, as tratativas com as empresas iniciaram há algum tempo, já que a previsão era começar a mexer no trecho em frente ao Corpo de Bombeiros ainda em setembro, porém, as empresas necessitaram de tempo para apresentar soluções técnicas para suas estruturas e isso acabou atrasando o cronograma.

“A nossa previsão era finalizar essa parte para implantação da água para o Samae, mas aconteceu que não é só implantar a água, temos que ter uma estação provisória da Rio Vivo e eles tiveram problema de material. O material que chegou não era o adequado, tiveram que devolver e aí paralisamos o cronograma”, explica.

Por este motivo, a obra da margem esquerda chegou às proximidades do Corpo de Bombeiros na semana passada, quando o trecho da Beira Rio foi interditado.

“A ideia é que a Rio Vivo faça essa intervenção provisória e aí poderemos dar uma adiantada no nosso cronograma”.

Desta forma, Andrea afirma que não estará tudo finalizado até janeiro para que a interdição da ponte aconteça como o planejado. “Decidimos então esperar mais esses 30 dias, para que se tenha tempo e não aconteça nenhum percalço”.

A interdição da ponte será necessária para ampliar a cabeceira em 16 metros. A previsão, é que os trabalhos nesta frente durem de três a quatro meses. “É importante lembrar que a interdição da ponte faz parte de uma das frentes da obra. Após a conclusão dos trabalhos na cabeceira, a ponte será liberada, mas a obra da Beira Rio vai ter continuidade”, explica.

O prefeito em exercício, Ari Vequi, diz que o planejamento inicial era justamente fazer a interdição da ponte em janeiro, quando o movimento na cidade é bastante reduzido. “Vai criar um desconforto. Vamos pedir a compreensão da população porque os próximos quatro meses devem passar rápido. A benfeitoria e a qualidade da obra que será feita ali será para a vida toda. Vale a pena o sacrifício”.