Internato médico: acadêmicos de Medicina da Unifebe começam a atuar no Hospital Azambuja

Divididos em grupos de cinco alunos, cada equipe atua, em média, 8 horas por dia no hospital, em determinada especialidade

Internato médico: acadêmicos de Medicina da Unifebe começam a atuar no Hospital Azambuja

Divididos em grupos de cinco alunos, cada equipe atua, em média, 8 horas por dia no hospital, em determinada especialidade

Os acadêmicos da primeira turma de Medicina da Unifebe iniciaram uma nova fase do curso neste ano: o internato médico.

O professor Antônio de Pádua Santos Lanna, que é coordenador do Serviço de Clínica Médica do Hospital Azambuja e do Programas de Residência da Unifebe, explica que o internato é o treinamento que os estudantes fazem em serviço. “É o momento que o aluno já tem uma bagagem teórica estruturada e vai aplicar tudo isso dentro dos serviços de saúde”.

Os últimos dois anos do curso de Medicina são destinados ao internato, por isso, ao longo deste tempo, os 38 alunos terão experiências em diversas áreas, atendendo pacientes no Hospital Azambuja, em Brusque, e também no Hospital Santo Antônio, em Blumenau.

Os estudantes do 9º semestre do curso iniciaram o internato pela clínica médica e também algumas áreas da pediatria geral e ginecologia. Cada período do internato dura, em média, 12 semanas. Na próxima fase, os alunos terão contatos com pacientes nas áreas da pediatria neonatal, obstetrícia e cirúrgica.

“Eles vão passar por todas as áreas. É a última etapa de formação do médico e uma fase muito importante, mesmo que no curso eles tenham contato com o paciente desde o primeiro período, é nessa fase que eles começam a se sentir médicos. É bom para eles, e também para os serviços de saúde, que ganham pessoas em formação que tem o desejo de trabalhar, de aprender”, destaca o professor.

Hospital Azambuja/Divulgação

Lanna ressalta ainda que a participação dos estudantes no hospital também é um benefício para os pacientes, que terão uma visão ampliada do problema. “O paciente terá mais uma pessoa olhando o caso, uma ferramenta especializada a mais, sempre supervisionado pela equipe”, diz.

Divididos em grupos de cinco alunos, cada equipe atua, em média, 8 horas por dia no hospital, em determinada especialidade. Os grupos revezam os atendimentos, de acordo com o cronograma e organização da equipe técnica, de preceptores e docentes, que supervisionam cada passo dos acadêmicos.

“O aluno vai tentar ser o médico daquele paciente. Ele não tem permissão de fazer nada de forma independente, mas sim, propor o tratamento, organizar o cuidado do paciente, sempre com a anuência do preceptor”, explica.

De acordo o professor, o internato tem como objetivo contribuir para a formação de profissionais capazes de atender nas unidades básicas de saúde ou nas emergências dos hospitais.

“Realizar o atendimento da melhor forma possível, humanista, com olhar voltado para a pessoa. Profissionais capazes de atuar de forma adequada na UBS, na urgência e emergência ou então seguir a especialidade de preferência, com capacidade de passar em qualquer programa de residência”.

Para o acadêmico Gabriel Andrigheto, o internato médico é uma fase ímpar do curso.

“É um momento de muitos aprendizados e de aplicar na prática tudo o que aprendemos nos últimos quatro anos da graduação. Nesse sentido, que o estágio obrigatório é essencial para a formação de um médico de excelência, mais humano e bem preparado”.

De acordo com o coordenador do curso de Medicina e secretário da Saúde de Brusque, Osvaldo Quirino de Souza, o convênio da Unifebe com os hospitais da região é essencial para que os acadêmicos vivenciem essa fase do curso. 

“O acolhimento e a boa vontade dos profissionais que atuam nessas unidades hospitalares, de contribuir com a formação desses futuros médicos, é primordial para que, juntos, contribuamos também com o SUS e, principalmente, com a população que é atendida nesses hospitais”.


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