“Já fui de esquerda”, diz Luciano Hang no programa Pânico, da rádio Jovem Pan

Na entrevista, o brusquense falou sobre a história da Havan e também sobre política

“Já fui de esquerda”, diz Luciano Hang no programa Pânico, da rádio Jovem Pan

Na entrevista, o brusquense falou sobre a história da Havan e também sobre política

O empresário Luciano Hang foi o convidado do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, na tarde desta segunda-feira, 22. Durante a entrevista, o brusquense falou sobre a história da Havan e, principalmente, sobre política.

Na entrevista conduzida pelo radialista Emilio Surita, Hang lembrou que foi por muitos anos filiado ao MDB e que se desfiliou da sigla no fim do ano passado.

“Fui líder estudantil, de esquerda. Na época da faculdade, fui presidente do clube dos universitários. Mas tem um ditado que diz que se o jovem não for de esquerda, é porque não tem coração, se quando é velho, continua de esquerda, é porque é idiota”.

“A esquerda tem um discurso muito bonito para as pessoas, mas não funciona. Sou formado em processamento de dados e sei que nada funciona sem lógica”, completa.
O empresário diz que escolheu o seu candidato somente em agosto, após muita análise. “Me encontrei com vários candidatos. Sou liberal economicamente e conservador nos costumes. Escolhi o Bolsonaro pela simplicidade e comprometimento”.

O brusquense também negou que tenha financiado o impulsionamento de mensagens pró-Bolsonaro via WhatsApp, como sugeriu a reportagem da Folha de S.Paulo na semana passada.

“Não tem necessidade de impulsionar o WhatsApp. Qual meu interesse em investir R$ 12 milhões no Bolsonaro? Não vendo e não compro do governo. Foi o PT que errou a estratégia. Eles acharam que o horário eleitoral era bastante para ganhar. No final, eles que precisam de robôs, não o Bolsonaro”.

Ele também negou que tenha obrigado seus colaboradores a votar em Jair Bolsonaro. “Não preciso obrigar ninguém a votar. O que eu disse é que tivemos que demitir 5 mil colaboradores em 2015, depois do impeachment tudo melhorou, voltamos a crescer. O que eu falei é que se der a direita, temos a possibilidade de continuar nossos investimentos. Se der esquerda, podemos voltar para trás e como aconteceu em 2015, precisar demitir”.

No final, questionado sobre a sua posição na eleição para o governo de Santa Catarina, entre Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merísio (PSD), Hang preferiu não opinar. “Eu só estou no campeonato brasileiro”, brincou.

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