Jerson Testoni avalia sequência sem vitórias, desfalques e desempenho do Brusque

Técnico reconhece má fase, mas afirma que terá equipe competitiva contra o Tombense, apesar dos desfalques

Jerson Testoni avalia sequência sem vitórias, desfalques e desempenho do Brusque

Técnico reconhece má fase, mas afirma que terá equipe competitiva contra o Tombense, apesar dos desfalques

Recuperado da Covid-19, Jerson Testoni volta a comandar o Brusque depois de três jogos ausente: o treinador viaja com a delegação nesta sexta-feira, 20, para enfrentar o Tombense (MG) fora de casa no dia seguinte. Mesmo com apenas 12 jogadores de linha e três goleiros à disposição, ele acredita que ainda conseguirá fazer uma equipe capaz de duelar.

O Brusque irá a campo com Zé Carlos; Everton Alemão, Ianson, Cleyton, Ronaell; Ruan, Emerson Martins; Jefferson Renan, Zé Mateus, Alex Sandro; Maurício Garcez. Dida, Ruan Carneiro, Fio e Luan Santos estarão no banco de reservas, mas os dois últimos sem a condição física ideal para aguentar um tempo inteiro de jogo.

O técnico chegou a pensar em jogar com uma linha de três zagueiros, mas logo descartou a hipótese. “Para jogar com três zagueiros, precisa de um tempo para trabalhar, não adianta botar de um dia para o outro tendo um treino só, só tive hoje [quinta-feira] para treinar.”

O único treino realmente de preparação para a partida deste sábado, 21, foi realizado nesta quinta-feira, 19. “Sabíamos ontem que o Thiago [Alagoano] e o [Guilherme] Escuro tinham perdido o paladar, que é um dos primeiros sintomas. O restante dos atletas foi uma surpresa. Não tínhamos como fazer um trabalho focado na quarta, se na quinta sairia o resultado”, comenta.

“Vamos dar o máximo. Trabalhar para fazer um jogo competitivo, da forma que der. O último time que venceu o Tombense fomos nós. Agora chegaram o Keké e o Everton Santos, que estavam no Figueirense. E o Keké já fez gol no último jogo.”

Com o Brusque há quatro partidas sem vencer, Testoni afirma também que a equipe tinha condições para ter vencido São José (RS) e Boa Esporte (MG) em casa, mas não conseguiu mais que um empate em ambos os jogos. Até então, o Brusque não apresentava desfalques numerosos por Covid-19.

“Futebol é isso aí. Mantivemos uma regularidade durante o ano todo. É difícil. Você não aguenta também. Agora, o jogo contra o Londrina, acho uma injustiça querer falar mal, porque ali já tinha quebrado um pouco [o elenco]. Tivemos mais posse de bola. Tivemos uma bola para empatar o jogo de novo, e não conseguimos.”

Ele também faz comparações entre partidas que julga semelhantes, mas que tiveram resultados distintos. “Nos outros jogos, tivemos vitória com gol aos 50 minutos contra o Ypiranga. Lá [em Erechim], o Ypiranga mandou duas bolas na trave no primeiro tempo, o Ruan [Carneiro] fez uns três milagres, poderíamos ter perdido. E foi um jogo parecido com o do Londrina. Mas no futebol se avalia muito o resultado, né”, completa.

Quanto à sequência sem vitórias, Testoni reconhece que é necessário melhorar. “Não que haja alguma coisa de errado, mas está faltando alguma coisa. Porque senão não estaríamos há quatro jogos sem ganhar. No segundo gol do Londrina, não paramos a jogada, e o cara [Celsinho] parou dentro do gol. Bobeamos também, mas fizemos um jogo competitivo.”

Tombense x Brusque começa às 17h deste sábado, 21, pela 16ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.


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