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Jerson Testoni completa um ano como técnico do Brusque; confira números

Com dois títulos e campanhas recordes, treinador soma quase 70% de aproveitamento em 41 partidas

Em 30 de setembro de 2019, após saída do técnico Evandro Guimarães, o Brusque define que Jerson Testoni será o novo treinador da equipe, logo após grande trabalho como auxiliar da comissão fixa. Atuando ao lado de Waguinho Dias, que foi o comandante da campanha do título da Série D do Campeonato Brasileiro, o novato tinha a missão de tirar o time da lanterna da Copa Santa Catarina, depois de três empates e três derrotas nas seis primeiras rodadas.

Em 30 de setembro de 2020, Testoni tem no currículo os títulos da Copa Santa Catarina 2019 e da Recopa Catarinense 2020, com quase 70% de aproveitamento em 41 partidas. Além dos títulos, levou o Marreco à melhor campanha de Copa do Brasil da história do clube e conduz a equipe no G-4 do Grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro, com 76,19% de aproveitamento. E foi com ele que o Brusque chegou à sua segunda final de Campeonato Catarinense, 28 anos após a conquista de 1992.

A trajetória começou com uma vitória por 1 a 0 sobre o Marcílio Dias em pleno estádio Dr. Hercílio Luz, o Gigantão das Avenidas, em 3 de outubro de 2019, e continua, com desafios diferentes ao longo do caminho. Se no início o objetivo era se firmar e se credenciar a ser o técnico do Brusque em 2020, hoje, com contrato até 31 de julho 2022, o gasparense luta abertamente pelo acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, em meio à uma série de lesões que causam desfalques importantes no elenco.

O Município tentou extrair do técnico algumas opiniões e destaques do período neste primeiro ano de trabalho.

Jogos marcantes

“Acho que a final da Copa Santa Catarina… Foi muito importante para mim, meu primeiro título, minha primeira conquista. O jogo contra o Avaí na Recopa também foi muito importante… Todos os jogos da Copa do Brasil. Acho que o jogo mais marcante, falando do jogo em si, da partida, para mim e para maioria que está aí hoje foi o jogo contra o Joinville, aquele 5 a 4, foi muito importante para nossa arrancada no estadual. Perdendo de 4 a 2, faltando poucos minutos, e aí viramos.”

Decepção

“Doeu muito perder o título estadual. Acho que fomos a melhor equipe na competição, por pontuação e até desempenho. Na própria final, tentamos tomar a iniciativa, e tal, mas foi um jogo que me deixou triste.”

Gols mais bonitos

“Me pegou desprevenido… Teve o do Marco Antônio na semifinal contra o Joinville, mais numa jogada individual. Teve outros, mais coletivos. O do Thiago Alagoano, contra a Chapecoense na primeira fase do estadual. Uma transição muito bem armada. Outro gol dele também no estadual, contra o Avaí. E um outro, de finalização, foi o do Edu, contra o Avaí, na Recopa. O primeiro, na gaveta.”


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