Má atuação da defesa, jogo definido em 30 minutos: ouça a coletiva de Jerson Testoni após Guarani x Brusque
O técnico Jerson Testoni respondeu às perguntas dos jornalistas após derrota por 4 a 1 para Guarani, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Entre outros tópicos, o técnico critica a defesa da equipe, elogia o ataque, em especial nos minutos finais de cada tempo, explica as opções que fez no meio-campo e rebate críticas feitas a Thiago Alagoano.
Ouça abaixo e leia algumas aspas de Jerson Testoni:
“A responsabilidade da derrota é toda minha. É sempre do treinador, e eu assumo. Não fujo disso. Continuo com a mesma confiança no grupo. (…) Não é uma derrota que vai apagar isso.”
“Acho que a gente começou o jogo muito, muito devagar. Em menos de 30 minutos, acho que o Guarani definiu a partida com três gols. Tanto na questão com a bola e sem a bola, acho que a gente não encaixou. Não conseguimos marcar o adversário, não fomos agressivos sem a bola. Não conseguimos construir também.”
“Nos primeiros 30 minutos, foi muito abaixo. Isso ali não é a nossa equipe.”
“O maior problema nosso foi sem a bola. Nós só fizemos oito faltas. É muito pouco, acho que o adversário teve muito espaço. Nos confrontos um contra um, eles ganharam a maioria das bolas. Por dentro, principalmente. Conseguiram girar, tabelar. A gente deu muito espaço.”
“Com a bola, não foi nosso pior dia. Tivemos 15 finalizações, chegamos ao gol adversário muitas vezes, com muita facilidade. Infelizmente, nas que a gente chegou, a bola não entrou. Foi bola na trave, o goleiro fez defesa, teve um segundo gol anulado injustamente. Poderia dar um ânimo. Mas acho que nosso maior problema foi sem a bola.”
“No jogo contra o Brasil de Pelotas, Zé Mateus e Fillipe Soutto fizeram um grande jogo. O time ficou encaixado, controlou o jogo o tempo todo. Não havia a situação de precisar iniciar com o Rodolfo [Potiguar] e com o Juliano neste jogo, pelo que executaram e desempenharam o Zé Mateus e o Fillipe Soutto no jogo anterior.
“Agora a gente vai avaliar. Jogos em casa, de repente é uma formação. Jogos fora, a gente vai ter que ver esta situação, especialmente no corredor central. A gente vai avaliar jogo a jogo. Mas primeiramente, a gente tem que ter uma linha de raciocínio, uma coerência. Eu não via motivo para troca para iniciar o jogo, principalmente pelo último jogo.”
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