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Jerson Testoni: “Vamos lutar até o final, sabemos da nossa força em casa”

Técnico do Brusque comenta falhas do primeiro jogo da decisão e perspectivas para a partida contra a Chapecoense no Augusto Bauer

O técnico do Brusque, Jerson Testoni, afirmou nesta quinta-feira, 10, que o time do Brusque está confiante na possibilidade de reverter a desvantagem de dois gols diante da Chapecoense no jogo de volta da final do Campeonato Catarinense, que será disputado às 16h deste domingo, 13. Ele lamentou os dois gols adversários terem nascido de jogadas de bola parada e que faltou à equipe ser mais agressiva a partir da entrada da grande área, sendo um aspecto que espera mudar para a próxima partida.

Bola parada

Ele não dá tanta importância pelo fato de os dois gols da Chapecoense terem saído em bolas aéreas, mas afirma que se preocupa quando sua equipe sofre gols de bola parada, e foi o caso. Até então, na volta em meio à pandemia, o Brusque só havia sofrido um gol de bola parada: O de Gustavo Xuxa, na derrota para o São José (RS) por 1 a 0, contando com falha de Dida.

“O que me preocupa é o gol de bola parada. Mas a gente trabalha a organização defensiva, quantas bolas passam na frente da área e a gente tira? Quantas vezes somos nós que fazemos gols de cabeça, na bola aérea? O gol do Alex Sandro contra o Boa Esporte foi de cabeça, o gol do Marco Antônio contra o Brasil de Pelotas também. O Everton Alemão fez recentemente dois gols de bola parada.”

O técnico também conta que trabalhará o quesito até o segundo jogo da final, mas afirma também que a equipe tem sofrido poucos gols de bola parada desde que assumiu o cargo, em 30 de setembro de 2019. “O adversário é muito forte na bola parada, é uma das armas deles, muito pela estatura dos dois zagueiros. Mas agora é trabalhar, organizar bem para isto não se repetir no domingo.”

Ataque e luta

Outro ponto que o treinador trabalha às vésperas da decisão é o ataque, que não agradou no primeiro jogo. “Não conseguimos criar muito no último terço do campo. A gente chegou, dominou, teve posse, mas faltou ser um pouquinho mais vertical, um pouquinho mais agudo.”

De acordo com Testoni, grupo não esperava uma derrota da forma como ocorreu, mas após o baque já está confiante na reversão da desvantagem de dois gols. “A gente vai tentar reverter. Vamos lutar até o final, brigar até o final, da forma que a gente vem jogando. Sabemos da nossa força dentro de casa, mesmo sem a torcida poder comparecer. Estamos com uma série de invencibilidade muito grande aqui.”

Saída de bola

A pressão na saída de bola feita pela Chapecoense era aguardada. O Brusque tem a característica de sair jogando com a bola dominada, trocando passes, com jogadores próximos entre si para receber o passe. Mas algumas falhas em Chapecó geraram chances importantes, desperdiçadas pelos donos da casa.

“Nosso início foi um pouco precipitado em alguns lances, em algumas tomadas de decisão. Faz parte do jogo, sabemos do risco que corremos com este plano de jogo. Mas para domingo não muda nada. Claro que se precisarmos jogar uma bola de segurança [chutão] em alguns momentos vamos jogar, na hora que tivermos confiança de jogar por dentro, com jogo apoiado, apertado, vamos jogar. É o que eu passo para os atletas, a responsabilidade é totalmente minha”, destaca.

“Não foi nosso problema, acho que depois dos 20 minutos a gente saiu várias vezes do aperto e chegamos no último terço do campo depois, onde não fomos muito agudos”, completa.

Indefinição

Perguntado sobre quem assumiria a vaga de Marco Antônio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico afirmou que a definição só seria anunciada momentos antes do jogo.

“Vamos esperar um pouco, ver a recuperação dos atletas. Foram viagens desgastantes. Vamos avaliar a recuperação, na sexta-feira a gente já organiza uma base para o jogo de domingo, para soltar só bem perto do jogo. Tenho certeza que quem entrar fará um grande jogo para nos ajudar na luta pela pela conquista do objetivo, que é o título.”